Saiba as 10 tendências para marcas se comunicarem com jovens em 2025

As marcas que desejam se conectar com crianças e adolescentes em 2025 precisam estar atentas às novas tendências de consumo de conteúdo. De acordo com um estudo da Kids Corp., fatores como bem-estar digital, autenticidade e questões ambientais serão fundamentais para conquistar esse público.

A evolução da tecnologia e o acesso cada vez mais fácil a diferentes plataformas mudaram a forma como crianças e adolescentes consomem conteúdo. As gerações Z, Alpha e Beta cresceram rodeadas por telas, redes sociais e inteligência artificial, tornando-se mais seletivas e exigentes. Elas buscam interações genuínas e rejeitam abordagens artificiais ou meramente comerciais.

Ainda há muito a se descobrir sobre a Geração Beta, mas uma coisa é certa: eles terão as ferramentas e as oportunidades para moldar o futuro do trabalho | Foto: Reprodução/Canva

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O estudo da Kids Corp. deixa claro que o público infanto-juvenil está cada vez mais exigente e consciente sobre o impacto do consumo digital e ambiental | Foto: Reprodução/Canva

A nova forma de consumo infanto-juvenil

O avanço da tecnologia tem transformado a maneira como crianças e adolescentes interagem com marcas e conteúdos. Gerações como a Alpha e a recém-nomeada Beta (nascidos a partir de 2025) já demonstram comportamentos diferentes dos mais velhos.

O estudo da Kids Corp. aponta que o excesso de conectividade gera preocupações e que a busca por autenticidade e experiências offline está crescendo.

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Confira as 10 principais tendências que devem moldar a comunicação com esse público:

  1. Do ‘Brain Rot’ ao bem-estar digital
    A geração Z já começou a repensar sua relação com as redes sociais e os impactos da hiperconectividade. Isso significa que os mais jovens buscam experiências que priorizem o bem-estar emocional e tragam conteúdos de qualidade, em vez de interações vazias e cansativas.
  2. Storytelling e autenticidade
    As novas gerações valorizam narrativas autênticas e bem elaboradas. Elas desejam menos superficialidade e mais conexão emocional nos conteúdos que consomem. Para as marcas, isso significa investir em campanhas criativas, que transmitam valores reais e contem histórias inspiradoras.
  3. Do ‘Googlear’ a criar
    Plataformas tradicionais de busca, como o Google, estão perdendo espaço entre os mais jovens. Eles preferem redes sociais e ferramentas interativas que entregam informações de forma visual, com vídeos e áudios. A inteligência artificial tem um papel importante nesse novo cenário, ajudando a personalizar buscas e otimizar a criação de conteúdo.
  4. A revolução sonora
    O consumo de música, podcasts e conteúdos de áudio cresceu exponencialmente. Os jovens gostam de criar e compartilhar playlists personalizadas, que refletem seus sentimentos e estilos. As marcas podem explorar esse interesse por meio de campanhas sonoras imersivas e colaborações com artistas e criadores de conteúdo.
  5. Newstalgia
    A nostalgia conquistou a geração Alpha, que vem ressignificando elementos do passado e combinando-os com seu próprio estilo e cultura digital. Clássicos do cinema, como Lilo & Stitch, e brincadeiras tradicionais, como jogos de tabuleiro, voltaram com força. Essa tendência abre espaço para que as marcas resgatem conceitos antigos e os apresentem de forma inovadora.
  6. A reivindicação do offline
    Apesar de passarem grande parte do tempo conectados, os jovens valorizam experiências presenciais. Esportes, eventos culturais e encontros ao ar livre continuam sendo importantes para essa geração, que busca equilíbrio entre o digital e o mundo real. Ativações que promovam interação social e bem-estar podem ser um diferencial para marcas.
  7. Tecnologia, medição e criatividade
    Ter acesso a dados sobre os hábitos dos jovens não é suficiente. As marcas precisam usá-los de forma estratégica para oferecer experiências personalizadas e relevantes. A combinação entre tecnologia, inteligência de mercado e criatividade ajudará as empresas a se comunicarem melhor com esse público exigente.
  8. STEM Brinquedos
    Brinquedos educativos que combinam ciência, tecnologia, engenharia e matemática (STEM) estão se tornando cada vez mais populares. Além de entreter, esses produtos estimulam o aprendizado e ajudam no desenvolvimento de habilidades essenciais. O mercado de brinquedos tende a crescer com essa demanda por inovação e interatividade.
  9. Geração Beta e sustentabilidade
    A geração Beta, que nasce a partir de 2025, crescerá em um mundo com desafios ambientais ainda mais graves. Para conquistar esse público, as marcas precisarão adotar posturas sustentáveis e compromissadas com causas ambientais e sociais. A transparência e a responsabilidade corporativa serão determinantes na relação das empresas com os futuros consumidores.
  10. O acesso ao conteúdo
    Na infância, o YouTube continua sendo a principal plataforma de consumo de vídeos. Já na adolescência, os jovens diversificam suas opções, acessando plataformas sob demanda e redes sociais. Isso mostra que marcas precisam adotar estratégias multiplataformas para alcançar seu público em diferentes momentos do dia.

O que essas tendências significam para as marcas?

O estudo da Kids Corp. deixa claro que o público infanto-juvenil está cada vez mais exigente e consciente sobre o impacto do consumo digital e ambiental. As marcas que desejam se conectar com essas novas gerações precisam investir em autenticidade, bem-estar digital e experiências que combinem tecnologia e vida real.

A criação de narrativas envolventes e o posicionamento sustentável serão diferenciais para as empresas que quiserem se destacar nesse mercado em constante transformação. O desafio será equilibrar inovação, entretenimento e responsabilidade para conquistar essa nova geração de consumidores.

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