Surto de dengue faz valor dos repelentes subirem 10% em março

Brasil tem atualmente 1.626.707 casos prováveis e 467 óbitos devido à doença

De acordo com o mais recente levantamento realizado pelo Procon-SP, que analisou os valores médios entre os dias 1 e 8 de março, os repelentes corporais contra insetos apresentaram um aumento de 9,95%.

Os especialistas do órgão também observaram uma grande disparidade nos preços para o mesmo produto, chegando a uma variação de até 107% – enquanto em um site o preço era de R$ 18,99, em outro o mesmo item estava sendo vendido por R$ 39,38. Foram comparados os preços de nove tipos diferentes de repelentes corporais em cinco sites distintos.

Embora não haja uma tabela oficial de preços no país, o Código de Defesa do Consumidor proíbe aumentos injustificados nos valores de produtos ou serviços. Assim, sempre que o consumidor se deparar com um possível aumento abusivo, ele pode registrar uma reclamação no Procon local para que o caso seja investigado.

Atualmente, o Brasil registra 1.626.707 casos prováveis de dengue, com 467 óbitos relacionados à doença. Isso significa uma média de 22 mil novos casos e 6 mortes por dia. Os dados são do Painel de Monitoramento das Arboviroses, do Ministério da Saúde. Farmácias e indústrias temem uma escassez de repelentes nos próximos meses devido à falta de insumos.

Algumas das principais medidas de prevenção contra a dengue incluem evitar o acúmulo de água parada em casa e usar repelente contra mosquitos para se proteger do Aedes aegypti, vetor do vírus da dengue. Isso explica o aumento na procura e nos preços dos repelentes.

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