No entanto, apenas 9,9 milhões possuem registro no Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica (CNPJ)
Um levantamento feito na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua) mostra que o Brasil atingiu a marca de 29,9 milhões de trabalhadores autônomos. Porém, deste total, apenas 9,9 milhões (aproximadamente 33,3%) possuem registro no Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica (CNPJ).
De todas as medições feitas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o número registrado é o segundo maior da série histórica, atrás apenas de 2022, com 34,2%.
Diferenças de gênero entre os autônomos
O percentual de mulheres autônomas com registro no CNPJ é de 84,6%, enquanto o dos homens é de 79,3%. Entre os autônomos, nenhum dos gêneros atinge 30%. As autônomas representam 27% do total, já o público masculino é de 23,9%.
A pesquisa também justifica que a diferença entre autônomos e CNPJs se deve à discrepância nos níveis de educação. Os autônomos que não têm instrução ou não completaram o ensino fundamental são 11,2%, enquanto quase 50% dos que finalizaram o ensino superior possuem CNPJ.
A taxa para os empregadores é consideravelmente maior, atingindo 91,5% entre aqueles com ensino superior completo.
