Grande parte das aplicações no Tesouro Direto é de até R$ 1 mil, o que representa 55,4% das operações no mês
Os valores de investimentos em títulos do Tesouro Direto bateram recorde em julho, somando 869.618 operações. Segundo dados divulgados na última segunda-feira, 9 de setembro, pelo Tesouro Nacional, o montante aplicado no mês foi de R$ 6,43 bilhões, o maior valor da série histórica.
Já os resgates somaram R$ 5,43 bilhões em julho, sendo R$ 3,17 bilhões referentes a recompras e R$ 2,26 bilhões a vencimentos. No mês, houve uma emissão líquida de R$ 1,01 bilhão. A maior parte dos investimentos foi de até R$ 1 mil, representando 55,4% das operações de investimento realizadas. O valor médio por operação foi de R$ 7.397,50.
Principais investimentos no Tesouro Direto
O grupo de títulos mais demandados pelos investidores foi o indexado à inflação (Tesouro IPCA+, Tesouro IPCA+ com Juros Semestrais, Tesouro RendA+ e Tesouro Educa+), que somou R$ 3,02 bilhões em vendas, o equivalente a 47% do total.
Os títulos indexados à taxa Selic somaram R$ 2,51 bilhões, correspondendo a 38,9% das vendas, enquanto os títulos prefixados (Tesouro Prefixado e Tesouro Prefixado com Juros Semestrais) totalizaram R$ 903,9 milhões em vendas, representando 14,1% do total.
Em julho, o total de investidores ativos com saldo em aplicações no programa atingiu a marca de 2.660.171 pessoas, uma queda de 3.043 investidores, resultado do vencimento de títulos no mês.
