Economistas dão alternativas para conter a inflação, além de juros altos

Ainda que os juros altos estejam ganhando cada vez mais força, economistas buscaram alternativas para o governo

A ata da última reunião do Copom (Cômite de Política Monetária do Banco Central) sai nesta terça-feira (25). Ainda que o nível da Selic em 10,5% ao ano tenha sido considerado alto, o documento deve explicar que o Banco Central enxerga essa decisão como a medida necessária para controlar a inflação.

Leia também: Copom: entenda o que é e qual o seu impacto

De acordo com especialistas, o governo poderia realizar o controle de gastos públicos, buscando um superávit primário, ou seja, arrecadando mais do que estão gastando.

Além disso, outra saída seria incentivar a produção no país, seja através de incentivos fiscais ou financeiros. Pois isso aumentaria a produção de bens e serviços, reduzindo as pressões inflacionárias. A criação de um arcabouço fiscal com um orçamento crível também foi sugerido.

Já o Banco Central também poderia auxiliar neste controle, através da operação da taxa de juros, ajustando a Selic que influencia diretamente o custo de crédito e o consumo das famílias. Além de implementar políticas que restrinjam a oferta de crédito excessivo.

Os economistas também sugeriram um controle de políticas monetárias e uma comunicação clara e técnica, afim de evitar incertezas no mercado.

Quais os fatores que intereferem nos juros brasileiros segundo os economistas?

Existem diferentes fatores que podem interferir, no entanto, entre eles estão: a guerra entre Rússia e Ucrânia, pois envolve diretamente países que são fornecedores de insumos e os juros nos EUA, que manteve a taxa entre 5,25% a 5,50% no último Fed.

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