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Nova versão do ChatGPT ensina matemática e ‘flerta’ em conversa

A mais recente iteração do ChatGPT, desenvolvido pela empresa líder em inteligência artificial, OpenAI, foi lançada nesta semana. Batizado de GPT-4o, este novo modelo está pronto para revolucionar a experiência de interação para todos os usuários, independentemente de serem assinantes ou não.

O GPT-4o é projetado para imitar mais fielmente as nuances da comunicação humana, este chatbot até mesmo incorpora sutis tons de flerte em suas respostas, acrescentando uma camada de personalidade e empatia à interação.

Uma das características mais impressionantes do GPT-4o é sua capacidade aprimorada de compreender e discutir imagens, traduzir entre idiomas e até mesmo identificar emoções com base em expressões visuais. Equipado com uma memória que lhe permite recuperar perguntas anteriores, este robô de conversação está verdadeiramente elevando o padrão em termos de interação AI-humanos.

Além disso, a fluidez da conversa é notável. Agora, os usuários podem interromper o GPT-4o durante suas respostas, e a troca flui de maneira natural e sem interrupções, eliminando qualquer atraso entre a pergunta e a resposta. Esta nova iteração representa um marco na jornada da OpenAI para criar experiências de conversação verdadeiramente envolventes e imersivas.

Erros e falhas

Durante uma demonstração ao vivo, o GPT-4o, equipado com a versão de voz, ofereceu orientações sobre como abordar uma equação simples, optando por sugerir soluções em vez de simplesmente resolver o problema apresentado em um pedaço de papel.

O novo ChatGPT mostrou sua capacidade de analisar códigos de computador, facilitando a tradução entre italiano e inglês, além de interpretar as emoções refletidas em uma selfie de um homem sorridente.

Dotado de uma voz feminina calorosa, com um sotaque americano, o GPT-4o saudou os participantes da demonstração, demonstrando interesse ao perguntar sobre o bem-estar deles. Em resposta a um elogio, o robô brincou: “Pare com isso, você está me fazendo ficar vermelha!”.

Apesar desses avanços, a demonstração teve seus momentos imperfeitos. Em determinado momento, o robô confundiu a expressão facial do homem sorridente com uma superfície de madeira e, em outro caso, começou a resolver uma equação antes mesmo de ser apresentada a ela.

Essas falhas evidenciaram a necessidade de mais desenvolvimento para superar as “alucinações” e imperfeições que comprometem a confiabilidade e segurança dos chatbots.

No entanto, a OpenAI destacou sua visão de transformar o GPT-4o na próxima geração de assistentes digitais de IA, indo além da voz e do texto para interagir de forma mais aprofundada e contextualizada, semelhante a uma versão turbinada da Siri, capaz de reter informações passadas.

Contudo, há uma preocupação latente não abordada na demonstração pública: o impacto ambiental significativo associado a essa tecnologia. Sabemos que a inteligência artificial requer uma quantidade substancial de energia, especialmente conforme se torna mais sofisticada e demanda maior poder computacional. A questão da sustentabilidade não recebeu destaque na apresentação da OpenAI.

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