Selic: Inteligência Artificial prevê crescimento da taxa básica de Juros; entenda!

O mercado deixou de prever cortes na próxima reunião, aumentando as chances de um aumento de 0,25% ou 0,50%

O boletim Focus, feito pelo Banco Central, é divulgado toda segunda-feira e mostra o resultado de uma pesquisa com 120 instituições financeiras sobre os principais indicadores econômicos. No entanto, ele apresenta a mediana dessas estimativas.

Selic
Previsão de inflação tem aumentado nas últimas semanas – Foto: Reprodução/Internet

No caso da Selic, a fórmula é a mesma. “O boletim Focus é o principal relatório do mercado para tentar prever o futuro da economia brasileira; entretanto, sua metodologia é baseada na mediana, o que torna difícil saber qual a probabilidade real atribuída pelo mercado para aquela previsão”, afirma Felipe Uchida, head do departamento de análises quantitativas e sócio da Equus Capital.

Inteligência Artificial prevê crescimento da probabilidade de aumento da Selic

Agora, a Equus Capital faz semanalmente o Índice Equus de Precificação da Selic (IEPS). Através da coleta e tratamento de dados por meio de Inteligência Artificial (I.A.), é possível estimar a probabilidade indicada pelo mercado de alteração para a próxima reunião do Copom.

“Analisando os dados, vemos que a probabilidade de manutenção da taxa selic, indicada pelo IEPS, neste momento, é de 74,8%. Na semana passada, o índice apontava uma probabilidade de 80,4%. Vale lembrar que, no dia anterior à última reunião do Copom, o mercado indicava uma probabilidade de 76,0%”, afirma Uchida.

Nesta semana, observamos um aumento no número de contratos em aberto no mercado de opções do Copom, passando de 14.932 para 17.833. Além disso, há uma redução na probabilidade de manutenção da taxa Selic, de 80,4% para 74,8%.

“Nesta semana, a probabilidade de manutenção da taxa Selic caiu de 80,4% para 74,8%. O mercado deixou de prever cortes na próxima reunião, aumentando as chances de um aumento de 0,25% ou 0,50%. Além disso, o Focus elevou novamente a expectativa de inflação e as recentes críticas do presidente ao Banco Central também geraram uma reação negativa no mercado”, explica Uchida.

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