Apenas em 2023, o setor arrecadou R$ 62,5 bilhões, um crescimento de 8% em comparação ao ano anterior
De acordo com um levantamento realizado pela Federação Nacional de Previdência Privada e Vida (FENAPREVI), o Brasil bateu recorde na venda de seguros de pessoas em 2023. O setor arrecadou R$ 62,5 bilhões, um crescimento de 8% em relação ao ano anterior. Esse é o maior resultado da série histórica, iniciada em 2014.
Segundo a pesquisa, 48% das vendas correspondem a seguros de vida, seguidos pelo seguro prestamista (produto que amortiza ou quita uma dívida) com 27%, e pela cobertura de acidentes pessoais com 13%. Renata Saad, Head de Seguros da WFlow Investimentos, explica que essa é uma forma de proteger financeiramente os dependentes do segurado ou beneficiários contra eventos inesperados.
Seguros previnem imprevistos
“Os seguros são ferramentas que previnem o imprevisto. Existem apólices de seguro vitalício que são resgatáveis, permitindo que o cliente decida o melhor momento de resgatar ou continuar com a apólice. Já os temporários, que são contratados por períodos menores, não são resgatáveis, são mais baratos, e há também o seguro por invalidez, utilizado em casos de acidentes, doenças graves, entre outros”, comenta Renata.
Para a especialista, um dos motivos do aumento na aquisição desse tipo de serviço são os seus benefícios. “Os seguros são o ativo mais barato que, no primeiro minuto, já entrega um cofre de dinheiro, protege contra riscos, são resgatáveis, e somam no planejamento financeiro e patrimonial. Os seguros deveriam fazer parte do planejamento financeiro por resolverem problemas familiares, patrimoniais e de sucessão, entre outros. Além disso, esse é o único ativo livre de ITCMD (Imposto sobre Transmissão Causa Mortis e Doação de quaisquer bens ou direitos), não entra em inventário e indeniza em menos de 30 dias”, conclui Renata Saad.