Crescimento dos serviços aconteceu em 20 das 27 unidades federativas, segundo IBGE
A quantidade de serviços prestados no Brasil cresceu 0,5% de março para abril, o segundo mês consecutivo de aumento, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). No acumulado do período, o ganho foi de 1,2%. Com esses índices, o setor se coloca 12,9% acima do período pré-pandemia (fevereiro de 2020) e 0,7% abaixo do recorde histórico, atingido em dezembro de 2022.
No comparativo com o mesmo período do ano passado, o setor de serviços mostrou um crescimento de 5,6%, se recuperando da queda registrada no mês anterior, de 2,2%. Em 2024, o acumulado é positivo em 2,3% comparado ao primeiro quadrimestre de 2023, e nos últimos 12 meses a expansão é de 1,6%.
O que puxou o crescimento de serviços?
Das cinco atividades analisadas pelo instituto, três tiveram resultados positivos na passagem de março para abril. O setor que teve o principal destaque foi o de transportes, que teve um aumento de 1,7%. É o segundo crescimento consecutivo, acumulando 2,5% no período analisado.
“A maior influência foi de transportes aéreos, efeito da queda dos preços das passagens aéreas em abril”, explica Rodrigo Lobo, gerente da pesquisa. “O transporte rodoviário municipal de passageiros foi o terceiro impacto, e a logística de cargas ficou em quarto”, complementa.
Além disso, setores que tiveram destaque na pesquisa foram outros serviços, que apresentaram alta de 5% em abril, com um acumulado de 5,3% entre março e abril, e também o de informação e comunicação, que expandiu 0,4%.
Entre as áreas que apresentaram queda estão os serviços profissionais, administrativos e complementares, que recuaram 1,1%. Por fim, estão as atividades ligadas aos serviços prestados às famílias, que caíram 1,8%, a maior desde o recorde histórico de 1,9% em outubro de 2023.
Crescimento nos estados
Na análise regional, 20 dos 27 entes da federação apresentaram um bom resultado na passagem de março para abril. Confira a lista dos principais índices positivos e negativos abaixo.
Resultados positivos:
- Bahia (5,7%)
- Distrito Federal (5,4%)
- Minas Gerais (3,2%)
- São Paulo (0,6%)
Resultados negativos:
- Paraná (-1,0%)
- Rio de Janeiro (-0,7%)
- Tocantins (-22,5%)