Agência federal dos Estados Unidos aprova software nos AirPods Pro 2; projeto da Apple está em curso desde 2021
A FDA (Food and Drug Administration), agência reguladora vinculada ao Departamento de Saúde dos Estados Unidos, aprovou na última quinta-feira, 12 de setembro, o Hearing Aid Feature, um software desenvolvido e anunciado pela empresa para os AirPods Pro 2. Esse novo sistema permite que o dispositivo funcione como um aparelho auditivo para pessoas acima de 18 anos com problemas auditivos leves ou moderados.
Os planos da empresa para transformar a linha de fones de ouvido sem fio em dispositivos de saúde começaram em 2021. A empresa também oferece outros recursos capazes de monitorar a perda auditiva, como a funcionalidade de Ruído no Apple Watch e o Apple Hearing Study, um programa de pesquisa médica com usuários.
Software da Apple passa por testes clínicos
Em comunicado à imprensa, a FDA informou que a aprovação passou por um estudo clínico realizado com 118 pessoas com deficiência auditiva leve ou moderada. A pesquisa mostrou que os participantes que utilizaram o novo software tiveram resultados semelhantes aos daqueles que usaram aparelhos auditivos profissionais.
A gigante da tecnologia afirmou que o novo sistema está disponível para os usuários dos AirPods Pro 2 em uma atualização lançada no outono do hemisfério norte (entre os meses de setembro e dezembro). O novo aparelho será comercializado sem a necessidade de recomendação médica para compra, e o software estará disponível em 100 países. Não foi informado se o Brasil está incluído.
iPhone 16
O Tribunal Superior da Europa puniu tanto a Apple quanto o Google na terça-feira, 10 de setembro. As decisões foram divulgadas um dia após o lançamento do iPhone 16 que trouxe várias inovações. Mesmo após recorrer, a Apple terá que pagar um valor aproximado de US$ 14,4 bilhões em impostos.
No caso do Google, a big tech terá que pagar US$ 2,4 bilhões por práticas antitruste que violam as regras de livre mercado, destinadas a evitar a formação de monopólios. As duas decisões do TJCE são finais, o que significa que as empresas não têm mais o direito de recorrer.
No caso da Apple, o órgão confirmou que a empresa havia recebido “benefícios fiscais ilegais”. A Comissão informou que a big tech se beneficiou de duas decisões fiscais irlandesas por mais de duas décadas, o que reduziu artificialmente sua carga tributária, chegando a 0,005% em 2014.
Quem é o CEO da empresa?
O CEO da Apple é Tim Cook, que assumiu o cargo em agosto de 2011, sucedendo Steve Jobs, cofundador da empresa. Cook ingressou na empresa em 1998 como vice-presidente sênior de operações globais, após trabalhar na Compaq e na IBM. Ele é conhecido por sua habilidade em gerenciar a complexa cadeia de suprimentos da big tech e por otimizar a eficiência operacional da empresa.
Durante seu tempo como CEO, Cook liderou a Apple em uma fase de crescimento significativo, lançando produtos de sucesso como o Apple Watch e os AirPods, além de expandir o portfólio de serviços com o Apple Music, Apple TV+ e Apple Pay.
Sob a liderança de Cook, a Apple se tornou a primeira empresa a atingir uma capitalização de mercado de US$ 3 trilhões e continuou a se destacar como uma das marcas mais valiosas e inovadoras do mundo. Tim Cook também é reconhecido por seu compromisso com questões sociais e ambientais, respeito pela diversidade, a privacidade do usuário e a sustentabilidade.