Descubra os cinco passos essenciais para implementar uma cultura orientada a dados e preparar a empresa para o uso eficaz da Inteligência Artificial
Antes de abordar o uso da Inteligência Artificial Generativa (GenAI), é necessário discutir a importância de uma cultura orientada a dados dentro das empresas (cultura data driven). No cenário digital acelerado, alavancar o uso de IA tornou-se uma prioridade para empresas que buscam se manter competitivas. No entanto, a implementação eficaz da inteligência artificial depende de uma base sólida de tomada de decisões orientada por dados.
O que é uma inteligência artificial generativa?
A inteligência artificial generativa é um ramo da IA focado em criar novos conteúdos com base em informações existentes. Diferentemente de outros tipos de IA, que apenas analisam ou classificam informações, a IA generativa pode produzir textos, imagens, músicas e até código de maneira autônoma.
Isso é possível graças a modelos avançados de aprendizado de máquina, como redes neurais, que aprendem padrões a partir de grandes volumes de informações. Exemplos de IA generativa incluem o ChatGPT, que gera textos coerentes em diversas línguas, e o DALL·E, que cria imagens a partir de diversidade textual.
Essas tecnologias têm aplicações em áreas como marketing, entretenimento, design e programação, trazendo inovação e novas formas de interação humana com máquinas.
Nesse contexto, existem cinco passos cruciais para construir uma cultura orientada por informações e preparar as organizações para o sucesso com IA.
Passo 1: Definir a estratégia de dados
Antes de adotar a IA, é fundamental estabelecer uma estratégia clara de dados. Isso envolve identificar os objetivos da organização, determinar quais informações serão coletados e como serão utilizados para guiar decisões de negócios. Uma estratégia bem definida garante que os dados sejam precisos, relevantes e acessíveis.
Passo 2: Centralizar as informações
Silos de dados podem ser um obstáculo para uma cultura baseada em informações digitais Centralizá-las em uma plataforma unificada permite o compartilhamento e a análise contínua entre departamentos. O data lake serve para esse propósito, armazenando e analisando grandes volumes de dados de diferentes fontes.
Passo 3: Promover a alfabetização em dados
Uma cultura orientada a dados exige que os funcionários desenvolvam habilidades básicas no uso e interpretação de informações. Oferecer treinamento e recursos capacita a equipe a tomar decisões informadas e a impulsionar o crescimento dos negócios.
Passo 4: Estabelecer a governança de dados
A governança é essencial para garantir a qualidade, segurança e conformidade dos dados. Definir regras e políticas para gerenciar o acesso, uso e armazenamento de informações garante a confiança e proteção.
Passo 5: Aproveitar a análise e visualização de dados
Ferramentas de análise e visualização de informações ajudam a identificar insights e padrões ocultos. Investir em ferramentas como o QuickSight da AWS permite que a equipe analise e visualize dados de forma eficaz, facilitando a tomada de decisões.
Construir uma cultura orientada a dados é o alicerce para que as empresas possam aproveitar plenamente a Inteligência Artificial Generativa. Ao seguir esses cinco passos, as organizações estarão preparadas para tomar decisões estratégicas e informadas, garantindo a integridade e segurança dos informações, elementos essenciais para o sucesso no uso da IA e para obter resultados expressivos nos negócios.
Inteligência Artificial no mercado de trabalho
Relatório divulgado pelo Citigroup no dia 19 de junho, afirma que a área de finanças deve ser a mais afetada pela automatização de empregos com a inteligência artificial, já que a tecnologia tende a transformar o setor e tornar os trabalhadores mais produtivos.
O estudo aponta que 54% dos empregos têm potencial para serem automatizados, segundo o banco. Além disso, há um adicional de 12% das funções que podem ser expandidas com a chegada da tecnologia.
Porém, apesar disso, nem sempre a chegada de uma nova tecnologia representa a extinção de um determinado cargo ou profissão. No levantamento, o Citigroup exemplifica que o número de atendentes humanos de caixa aumentou entre a década de 1970 e a de 2000, mesmo com a introdução dos caixas para se autoatender.