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Entenda o PGBL e como ele ajuda a reduzir o imposto de renda 

Conheça os benefícios do PGBL, que permite reduzir a base do IR em até 12%, e oferece vantagens fiscais e opções de planejamento patrimonial        

Para quem precisa pagar imposto de renda, a previdência privada pode ser uma valiosa aliada. Com a modalidade PGBL, é possível reduzir a base de cálculo do imposto e conseguir um desconto de até 12% sobre a renda tributável. William Cleveland, especialista e head de previdência na WFlow Investimentos, explica como essa estratégia funciona e como aplicá-la.

PGBL
Caso o objetivo seja minimizar o imposto na declaração, o PGBL é a opção recomendada | Foto: Reprodução/Canva

Segundo o especialista, se o objetivo é minimizar o imposto na declaração, o PGBL é a opção recomendada, desde que a contratação seja realizada de forma adequada. “Existem duas modalidades de previdência privada: PGBL e VGBL, cada uma com finalidades distintas”. 

O que são os investimentos PGBL e VGBL? 

O Plano Gerador de Benefício Livre (PGBL) e Vida Gerador de Benefício Livre (VGBL) são modalidades de previdência privada no Brasil, cada uma com características tributárias específicas e específicas a diferentes perfis de contribuição.

O PGBL é recomendado para pessoas que fazem a declaração completa do Imposto de Renda (IR). Isso porque ele permite uma dedução de até 12% da renda bruta anual tributável na declaração, o que reduz a base de cálculo do IR e pode representar uma economia significativa no presente. 

No entanto, no momento do resgate ou obtenção dos benefícios, o IR incide sobre o valor total acumulado (contribuições e rendimentos). Esse plano é ideal para quem deseja aproveitar o incentivo fiscal enquanto acumula capital para o futuro.

Já o VGBL é indicado para quem faz a declaração simplificada ou para aqueles que já atingiram o limite de dedução com o PGBL. No VGBL, o IR incide apenas sobre os rendimentos, e não sobre o valor total investido, o que se torna vantajoso para quem não busca deduções anuais no IR, mas quer investir para o longo prazo. 

Ambos os planos podem ser contratados com diferentes opções de tributação (regime regressivo ou progressivo), proporcionando flexibilidade conforme os objetivos financeiros de contratação e sucessão.

Quais os benefícios do PGBL?

Os benefícios do PGBL vão além da dedução do imposto. Segundo William Cleveland, qualquer pessoa que faça a declaração completa e tenha renda tributável pode se beneficiar dessa modalidade. 

“Além da dedução de até 12%, a previdência privada também oferece outras vantagens, como a isenção do Imposto de Transmissão de Patrimônio (ITCMD) e a possibilidade de portabilidade entre fundos. Com o PGBL, os investidores conseguem um planejamento tributário mais eficiente e uma gestão patrimonial aprimorada”.

Cleveland ressalta que o processo de declaração do PGBL é simples. “As instituições financeiras costumam fornecer demonstrativos com as informações necessárias, facilitando bastante o preenchimento”. 

Com um bom suporte, como o oferecido por instituições que priorizam o atendimento ao cliente, é possível evitar complicações. “Um bom exemplo é a XP, que envia dados bem detalhados, sinalizando os campos a serem preenchidos”

Entretanto, é crucial atentar-se aos prazos. Segundo o especialista, um planejamento adequado pode fazer toda a diferença na hora de reduzir o imposto. “Embora os aportes possam ser feitos até 30 de dezembro de 2024, é recomendável contratar o PGBL até 15 de dezembro. Isso garante que todas as informações sejam processadas a tempo e evita surpresas na declaração do imposto de renda”. 

O que é o Imposto de Renda?

O Imposto de Renda é um tributo federal cobrado sobre a renda de pessoas físicas e jurídicas no Brasil. Ele incide sobre os ganhos obtidos ao longo do ano, como salários, aluguéis, investimentos e lucros. As pessoas físicas devem declarar seus rendimentos anualmente, e o valor a ser pago ou restituído depende da faixa de renda.

Quem ganha menos está isento, enquanto aqueles com maiores rendimentos pagam alíquotas progressivas. As empresas também devem declarar seus lucros e pagar o imposto conforme as regras estabelecidas pela Receita Federal.

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