Recursos destinados pelo BNDES aos empresários gaúchos têm como objetivo acelerar a recuperação econômica do estado
Do total de R$ 15 bilhões do Fundo Social disponibilizados pelo programa BNDES Emergencial, criado para socorrer empresários no Rio Grande do Sul (RS), o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) já liberou R$ 10,5 bilhões para empresas afetadas pela tragédia no estado.
“Quando juntamos os recursos das garantias com os créditos suspensos e os valores financiados, já ultrapassamos R$ 10,5 bilhões em recursos que o BNDES mobilizou para o estado. Isso reflete o compromisso do banco e do governo federal com a reconstrução do estado”, afirma a diretora de Crédito Digital para Micro, Pequenas e Médias Empresas do BNDES, Maria Fernanda Coelho.
Financiamento pelo BNDES
O banco aprovou mais de R$ 6,47 bilhões até o dia 13 de agosto, em um total de 3.123 operações. O programa atende empreendedores e empresas afetadas pelas fortes chuvas que ocorreram no RS, desde que tenham sofrido perdas materiais devido à tragédia climática. Aproximadamente 80% dos beneficiários foram pequenas e médias empresas.
A divisão dos R$ 15 bilhões é feita da seguinte forma: 50% (R$ 7,85 bilhões) para apoio direto às grandes empresas e os outros 50% para micro, pequenas e médias empresas, por meio da rede parceira (mecanismo de apoio indireto) com bancos e instituições financeiras privadas que atuam em 99% do estado.
Recursos do programa
Boa parte dos recursos é destinada à linha Capital de Giro das empresas, sendo aprovados mais de R$ 5,4 bilhões em crédito emergencial, com o objetivo de aliviar a pressão sobre o fluxo de caixa: como o pagamento de salários, compra de insumos e quitação de fornecedores, mantendo os empregos.
Para a linha de crédito Máquina de Equipamentos, foram aprovados valores próximos à casa do bilhão, mais precisamente R$ 990 milhões. No caso da linha de Investimentos e Reconstrução, mais de R$ 112 milhões foram aprovados.
“É importante dizer que o banco está atuando num ritmo seis vezes maior que a média de aprovações de crédito mensal no Rio Grande do Sul”, destaca Maria Fernanda.