Descubra como brinquedos educativos ajudam no desenvolvimento infantil, promovem autonomia e criatividade nas crianças
Com a proximidade do Dia das Crianças, a escolha do presente ideal se torna uma missão importante para pais e responsáveis. Para evitar cair no clichê do brinquedo da moda, vale a pena pesquisar opções que possam entreter e ajudar no desenvolvimento infantil, uma tendência crescente no Brasil.
De acordo com uma pesquisa recente realizada pela empresa Play, as crianças entre 3 e 12 anos no país estão cada vez mais engajadas com brinquedos e atividades educativas, o que revela uma mudança no comportamento de consumo das novas gerações.
Brinquedos criativos e educativos
O estudo destacou que 82% das crianças da geração Alpha (nascidas a partir de 2010) preferem brinquedos como peças de montar, porque proporcionam liberdade de criação, estimulam a criatividade e o raciocínio lógico. “Essa tendência de brinquedos que permitem a criação é um reflexo do desejo da geração atual de ser mais independente e soltar mais a criatividade”, afirma Bruno Verea, diretor de marketing da Candide Brinquedos.
A pesquisa também revelou que 79% das crianças desejam que todas as suas atividades sejam divertidas, e 65% esperam que os produtos e conteúdos que consomem tragam diversão. “As crianças estão redefinindo o conceito de consumo. Elas não querem mais apenas ganhar um brinquedo; elas querem uma experiência divertida e envolvente”, pondera o executivo.
Outro dado interessante apontado pelo estudo é que 81% dos pais estão investindo mais nos filhos – e isso inclui produtos que promovam autonomia e independência. Essa tendência é reforçada pelo fato de que estamos diante da primeira geração de filhos únicos, com a taxa de fecundidade no Brasil em queda nos últimos anos. Ao mesmo tempo, tanto pais quanto filhos valorizam momentos de interação, com 87% dos pequenos expressando o desejo de fazer atividades com a família.
Na hora da compra, vale a pena sondar os gostos pessoais, os assuntos preferidos e escolher algo que seja adequado à idade e permita diversas formas de interação. “As famílias estão buscando brinquedos que permitam que as crianças tenham autonomia, mas que também sejam uma oportunidade de interação familiar, algo que possa servir para entreter e, ao mesmo tempo, fazer parte de um tempo de qualidade”, explica Verea.
O profissional ainda frisa a importância de investir em algo que não remeta às telas. “Presentear com brinquedo é essencial para tirar as crianças das telas e, ao mesmo tempo, oferecer uma opção que incentive o desenvolvimento do lado criativo, estimulando o pensamento e a aprendizagem”, finaliza.
Origem do Dia das Crianças
O Dia das Crianças tem sua origem em 1924, no Brasil, quando o então deputado federal Galdino do Valle Filho propôs a criação de uma data para celebrar os direitos das crianças. A proposta foi aceita, e o presidente da época, Arthur Bernardes, oficializou a data em 5 de novembro, através do Decreto n.º 4.867.
No entanto, a comemoração só ganhou relevância em 1960, quando a fabricante de brinquedos Estrela, em parceria com a Johnson & Johnson, lançou uma campanha publicitária para impulsionar as vendas, promovendo a data como um dia especial para presentear as crianças.
Internacionalmente, a criação de uma data dedicada às crianças aconteceu em 1954, quando a Organização das Nações Unidas (ONU) estabeleceu o dia 20 de novembro como o Dia Universal da Criança, em referência à Declaração dos Direitos da Criança, aprovada em 1959. Embora a celebração global ocorra em novembro, cada país pode adotar sua própria data para marcar a importância da infância.
No Brasil, o Dia das Crianças é celebrado em 12 de outubro, coincidindo com o feriado de Nossa Senhora Aparecida, padroeira do país. A data é marcada por ações comerciais e eventos voltados ao lazer infantil, além de reforçar a conscientização sobre os direitos das crianças.
