Pedágios de São Paulo: saiba quanto faturam em feriados

Os feriados são ótimas oportunidades para as pessoas que desejam fazer uma pequena viagem, mas possuem uma rotina exaustiva por conta do trabalho. Com isso, milhares de paulistas e turistas procuram escapar da capital e vão em direção ao interior ou litoral. No entanto, além do gasto com gasolina, os viajantes precisam se preocupara com o pedágio.

O preço do pedágio é definido por contratos de concessão formados entre o governo estadual e as empresas responsáveis pelas rodovias | Foto: Reprodução/Canva
O preço do pedágio é definido por contratos de concessão formados entre o governo estadual e as empresas responsáveis pelas rodovias | Foto: Reprodução/Canva

Com o aumento do fluxo de veículos nas estradas durante essas datas, as concessionárias responsáveis pelas rodovias paulistas têm um ganho expressivo, o que reflete automaticamente no faturamento das praças de pedágio.

Entenda o impacto dos feriados nos pedágios

São Paulo possui uma extensa malha rodoviária, e com isso, as principais delas são pedagiadas. As rodovias que conectam a capital a destinos turísticos, como o litoral, serras e o interior do estado, são as principais privilegiadas nessas situações devido ao fluxo de veículos.

O aumento de carros na rodovia e o pagamento do pedágio, faz com que a receita aumente expressivamente, tornando-se uma das principais fontes de renda do setor de transportes no estado. Durante o mês de setembro, registraram lucros que ultrapassavam os R$ 100 milhões.

Vale lembrar que o valor por cada praça é diferente, variando de R$ 1,50 a R$ 25, dependendo da rodovia e do tipo de veículo. A Agência de Transportes do Estado de São Paulo (ARTESP), estima que, durante o feriado prolongado, o número de veículos circulando nas rodovias superam os 4 milhões, o que representa um aumento de 40% no volume de tráfego em comparação com os dias normais.

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Um exemplo desse aumento, é na Rodovia dos Imigrantes, uma das principais vias do estado, o valor do pedágio para um veículo de passeio é de R$ 25. O montante do feriado, resulta em arrecadações diárias de R$ 10 milhões.

O que fazem com o valor arrecadado?

Embora as concessionarias afirmem que a arrecadação é direcionada para melhorias nas estradas, a cobrança ainda recebe muitas críticas, pois nem sempre essas mudanças são sentidas e vistas pelos motoristas. Muitos questionam os aumentos de tarifas em feriados, considerando a situação atual de cada um dos locais.

Em São Paulo, o preço do pedágio é definido por contratos de concessão formados entre o governo estadual e as empresas responsáveis pelas rodovias. Esses contratos incluem cláusulas que permitem reajustes anuais, baseados em fatores como inflação e o custo de manutenção das vias. No entanto, a alta cobrança durante os feriados e períodos de pico, em um momento de grande movimentação nas estradas, ainda é um ponto de discórdia entre os motoristas.

Perspectivas para o futuro e alternativas

Com o objetivo de minimizar o impacto financeiro sobre os usuários e melhorar a experiência nas estradas durante feriados, algumas propostas têm sido discutidas, como a redução temporária das tarifas ou a implementação de um sistema de tarifas diferenciadas que leve em conta a época do ano e a quantidade de veículos nas vias.

Enquanto isso, as concessionárias afirmam que a arrecadação dos pedágios são essenciais para garantir a qualidade das rodovias, especialmente em momentos de alta demanda, como os feriados prolongados. Segundo elas, esse dinheiro é investido em obras de ampliação, manutenção e segurança nas estradas, o que, em última instância, visa garantir uma viagem mais segura para os motoristas.

No entanto, com os lucros bilionários das concessionárias, a discussão sobre a transparência e a eficiência dos investimentos continua a ser um tema importante para a sociedade e órgãos reguladores. Afinal, isso reflete um impacto direto na vida da população e órgãos regulatórios, onde buscam equilibrar os interesses das concessionárias e os direitos dos cidadãos que utilizam as rodovias.

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