Nos últimos anos, os países em desenvolvimento no G20 têm enfrentado uma série de desafios econômicos significativos, que têm impactado profundamente suas economias e sociedades. Esses desafios variam desde questões estruturais até choques externos, influenciando diretamente o crescimento econômico, o desenvolvimento social e a estabilidade política dessas nações.
Crescimento econômico e desigualdade
Um dos principais desafios enfrentados pelos países em desenvolvimento no G20 é o crescimento econômico desigual. Embora esses países tenham experimentado taxas de crescimento robustas em muitos casos, a distribuição desigual dos benefícios econômicos tem sido uma preocupação persistente.
Leia também: Desvendando o G20: o que é?
Muitas vezes, setores específicos da economia, como o agrícola ou o industrial, podem crescer rapidamente, enquanto outros, como serviços essenciais e infraestrutura, permanecem subdesenvolvidos.
Infraestrutura e desenvolvimento sustentável
A falta de infraestrutura adequada é outro obstáculo significativo para o desenvolvimento econômico sustentável. Muitos países enfrentam deficiências em áreas críticas como transporte, energia e telecomunicações, o que limita a capacidade de expandir suas economias e melhorar as condições de vida de seus cidadãos. A necessidade de investimentos em infraestrutura é crucial, mas frequentemente esbarra em limitações financeiras e políticas.
Os países em desenvolvimento no G20 também são particularmente vulneráveis a choques externos, como flutuações nos preços das commodities, mudanças nas políticas comerciais globais e crises financeiras internacionais.
Esses eventos podem desestabilizar rapidamente economias dependentes de exportações específicas ou de fluxos de investimento estrangeiro, exacerbando desequilíbrios econômicos e sociais internos.
Dívida pública e sustentabilidade financeira
A questão da dívida pública é uma preocupação crescente para muitos países em desenvolvimento. Enquanto procuram financiar projetos de desenvolvimento e estimular o crescimento econômico, esses países muitas vezes recorrem a empréstimos internacionais.
No entanto, altos níveis de endividamento podem comprometer a sustentabilidade financeira a longo prazo, colocando pressão sobre orçamentos públicos e limitando a capacidade de investir em áreas críticas como saúde, educação e infraestrutura.
Para enfrentar esses desafios, políticas econômicas bem estruturadas e reformas institucionais são essenciais. Isso inclui a promoção de um ambiente de negócios favorável, investimentos em capital humano, reformas fiscais para aumentar a arrecadação sem prejudicar o crescimento e o fortalecimento das instituições financeiras e regulatórias.