G20 no Rio: confira a programação do evento

Entre os dias 18 e 19 de novembro de 2024, o Rio de Janeiro se torna o centro das atenções mundiais ao sediar a Cúpula do G20. Pela primeira vez no Brasil, o evento reúne os principais líderes globais para discutir questões cruciais como inclusão social, reforma de governança global e transição energética.

Além das reuniões no Museu de Arte Moderna (MAM), a programação contempla atividades como o Festival Aliança Global Contra a Fome e a Pobreza, na Praça Mauá, marcando a presença de temas sociais na agenda.

A participação do presidente Lula no G20 Social destacou a inclusão civil, clima e justiça global |Foto: Reprodução/Tomaz Silva/ Agência Brasil
A participação do presidente Lula no G20 Social destacou a inclusão civil, clima e justiça global |Foto: Reprodução/Tomaz Silva/ Agência Brasil

Primeira sessão aborda fome e reforma global

O primeiro dia da cúpula, segunda-feira (18), começa com a recepção oficial no MAM, onde o Presidente da República e a Primeira-Dama dão as boas-vindas aos chefes de Estado. Logo após, a primeira sessão da cúpula aborda a inclusão social e o lançamento da Aliança Global Contra a Fome e a Pobreza. Essa iniciativa brasileira busca engajar a comunidade internacional no combate à fome, tema urgente em diversos países.

Outro ponto alto do dia será a discussão sobre a reforma da governança global, tema defendido pelo Brasil. Instituições como a ONU, o FMI e o Banco Mundial, criadas no século passado, precisam de atualizações para refletir os desafios e realidades do século XXI.

A agenda de segunda-feira se encerra com um jantar oficial, um momento de interação diplomática entre os líderes do G20 e o presidente brasileiro.

Leia também: G20 no Brasil: o que esperar da cúpula de líderes em 2024

Segunda-feira (18) – programação detalhada:

  • 08h30: Chegada dos líderes no MAM
  • 10h: Primeira sessão da cúpula
  • 10h30: Lançamento da Aliança Global Contra a Fome e a Pobreza
  • 13h: Almoço de trabalho
  • 14h15: Segunda sessão da cúpula sobre reforma global
  • 18h: Jantar oficial com chefes de Estado

Terceiro dia foca em transição energética

Na terça-feira (19), as discussões começam com um café da manhã estratégico entre Brasil, Índia e África do Sul. O dia é marcado pela terceira sessão da cúpula, onde a pauta principal será o desenvolvimento sustentável e a transição energética.

Essa é uma oportunidade para os líderes discutirem soluções globais para o uso de energia limpa, um dos grandes desafios da atualidade. O Brasil, reconhecido por sua matriz energética renovável, deve reforçar seu papel de liderança nesse setor, propondo um equilíbrio entre proteção ambiental e crescimento econômico.

A cerimônia de encerramento acontece ao meio-dia, seguida pela transmissão simbólica da presidência do G20 para a África do Sul. Essa passagem de comando representa a continuidade do diálogo e da cooperação internacional.

Terça-feira (19) – programação detalhada:

  • Café da manhã: Reunião do Brasil com Índia e África do Sul
  • 10h: Terceira sessão sobre transição energética
  • 12h30: Encerramento e transmissão da presidência para a África do Sul
  • 15h: Almoço oficial de encerramento
  • Tarde: Reuniões bilaterais

A relevância do G20 para o Brasil

Para o Brasil, a cúpula no Rio é uma oportunidade histórica de consolidar sua liderança em temas globais. Com foco em inclusão social, transição energética e reforma de instituições, o país assume um papel ativo na construção de soluções para desafios mundiais.

O lançamento da Aliança Global Contra a Fome e a Pobreza é um exemplo claro desse protagonismo. A iniciativa promete não apenas mobilizar recursos, mas também criar estratégias para reduzir desigualdades.

Já a pauta de transição energética reforça o compromisso do Brasil com o desenvolvimento sustentável. Com uma das matrizes mais limpas do mundo, o país pode influenciar positivamente as decisões globais.

Por fim, a reforma da governança global é uma demanda antiga de países emergentes. Ao defender mudanças em instituições como o FMI e o Banco Mundial, o Brasil busca garantir uma representatividade mais justa para economias em desenvolvimento.

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