Nesta quinta-feira, o governo federal deu um passo significativo rumo à sustentabilidade ambiental com o lançamento da Estratégia Nacional de Economia Circular (ENEC)
A iniciativa, formalizada por meio de um decreto assinado pelo presidente Lula durante uma reunião do Conselho de Desenvolvimento Econômico Social Sustentável, visa transformar o atual modelo linear de produção em um sistema circular mais sustentável.
A economia circular propõe uma abordagem que contrasta com o tradicional “extrair, produzir, descartar”, buscando reduzir a poluição e minimizar a geração de resíduos ao promover a reutilização, a recuperação e a regeneração de produtos e materiais.
Coordenada pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), a ENEC pretende incentivar práticas sustentáveis e o uso eficiente de recursos naturais ao longo de toda a cadeia produtiva.
Qual a estratégia do governo com a assinatura?
Geraldo Alckmin, vice-presidente e ministro do MDIC, destacou que a iniciativa representa um avanço significativo rumo à neoindustrialização. Ele enfatizou que a estratégia não apenas fomentará a inovação e novos negócios alinhados ao crescimento responsável, mas também gerará empregos e reduzirá o impacto ambiental das atividades produtivas e de consumo.
Entre as diretrizes da ENEC estão a eliminação de resíduos, a manutenção do valor dos produtos ao longo de seu ciclo de vida, a regeneração dos sistemas naturais, a redução da dependência de recursos naturais e o aumento da durabilidade dos materiais.
Objetivo do governo com esse desenvolvimento
Segundo o comunicado oficial, esse modelo econômico visa interromper a lógica do descarte, promovendo o desenvolvimento de produtos mais resilientes e incentivando práticas como o compartilhamento de recursos.
Além do decreto que estabelece a estratégia, foi instituído também o Fórum Nacional de Economia Circular, que será responsável por elaborar um plano nacional detalhado para a implementação e monitoramento da ENEC no Brasil. Este fórum reunirá representantes do governo, setor privado, academia e sociedade civil, com o objetivo de garantir uma transição eficiente e sustentável para a economia circular no país.
Com a implementação da Estratégia Nacional de Economia Circular, o Brasil reafirma seu compromisso com práticas econômicas mais sustentáveis, alinhadas aos desafios globais de preservação ambiental e desenvolvimento responsável.