Kamala deve se tornar a candidata do Partido Democrata após desistência de Joe Biden
A atual vice-presidente dos Estados Unidos, Kamala Harris, que deverá ser a candidata do Partido Democrata, apresentou uma vantagem de 2% em uma pesquisa da Reuters/Ipsos sobre o republicano Donald Trump, após o presidente Joe Biden desistir de concorrer à reeleição.
O levantamento foi divulgado na última segunda-feira, 22 de julho, após a Convenção Nacional Republicana, onde Trump aceitou formalmente a indicação como candidato do partido na quinta-feira, 18 de julho, e o anúncio da desistência de Biden, que ocorreu no domingo, dia 21 de julho.
Kamala obteve 44% das intenções de votos, enquanto Trump teve 42% dos eleitores a seu favor. A margem de erro é de 3 pontos percentuais, para mais ou para menos.
Em uma pesquisa anterior, realizada entre 15 e 16 de julho, ambos os candidatos estavam empatados em 44% dos votos. No início do mês, Trump liderava por 1 ponto percentual.
Disputa Trump x Kamala será decidida nos Swing States
Os “Swing States” (ou estados pêndulo) são estados nos Estados Unidos onde nenhum dos dois principais partidos políticos (Democrata e Republicano) tem um apoio dominante, tornando-os altamente competitivos e imprevisíveis em eleições presidenciais.
Esses estados são cruciais porque têm o potencial de “balançar” a eleição a favor de um dos candidatos. Diferentemente dos estados “seguros”, onde um partido tem um apoio claro e consistente, os swing states podem mudar de preferência de uma eleição para outra.
Em 2024, sete estados serão cruciais para definir os rumos da eleição estadunidense: Arizona, Nevada, Geórgia, Michigan, Wisconsin e Pensilvânia. Este último, inclusive, foi o palco do primeiro discurso oficial de Kamala Harris.
Esses estados também influenciam na escolha dos vices de cada chapa. No momento, o governador da Pensilvânia, Josh Shapiro, e o senador do Arizona, Mark Kelly, são os favoritos do Partido Democrata.