Dólar chegou a ser cotado em R$ 5,40, maior valor desde janeiro de 2023
Após quatro dias consecutivos de alta, quando chegou a ser cotado a R$ 5,40, o maior valor desde janeiro de 2023, o dólar recuou após dois ministros do setor econômico (Simone Tebet e Fernando Haddad) darem declarações em favor do corte de gastos e do reequilíbrio das contas públicas brasileiras.
A moeda dos Estados Unidos encerrou o dia cotada a R$ 5,36, uma queda de 0,7% em relação ao dia anterior. Apesar da queda, o dólar ainda apresenta uma alta de 2,2% no mês e um acumulado de 10,62% em 2024.
Bolsa de Valores, corte de juros e dólar
O indício de corte de gastos dado por Tebet e Haddad contribuiu para derrubar os juros futuros a partir do início da tarde, revertendo parte do aumento significativo das taxas que ocorreu na quarta-feira. Especificamente, a taxa do contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) para janeiro de 2025 diminuiu de 10,72% para 10,65%, e a taxa do DI para janeiro de 2026 caiu de 11,32% para 11,23%.
Mesmo com um “alívio” no câmbio e nos juros domésticos, a B3 (Bolsa de Valores do Brasil), que já apresentava uma queda de 1,4% na quarta-feira, voltou a fechar negativamente, com o Ibovespa caindo 0,31%, aos 119.567 pontos. Dos 12 pregões, desde 28 de maio, em 10 houve queda nos índices.
Com esses resultados, o Ibovespa, principal índice da bolsa brasileira, acumulou queda de 2,07% no mês e um acumulado de 10,89% no ano.