Alta histórica do dólar freia após reunião entre Lula e Haddad e fecha em R$ 5,56

Queda tem sido atribuída ao silêncio do presidente sobre o dólar e à trégua momentânea com o Banco Central

Após três dias consecutivos de alta, o dólar apresentou uma trégua e fechou a última quarta-feira, 3 de julho, com queda de 1,71%, sendo cotado a R$ 5,56. Essa alta ocorre em meio ao silêncio do presidente Lula sobre o assunto e às expectativas após a reunião com a equipe econômica do governo.

Dólar
Cotação da moeda estadunidense Foto: Reprodução/Unsplash

Cabo de guerra entre Lula e Campos Neto sobre dólar

Recentemente, Lula tem dirigido diversas críticas ao Banco Central (BC), na figura do presidente da autarquia federal, Roberto Campos Neto, sobre a política monetária.

O chefe do Executivo chegou a afirmar que a constante alta da moeda estadunidense faz parte de um “jogo especulativo” contra o real e acusou o presidente do BC de “ter um viés político”.

Antes da reunião com Lula, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse que o dólar “vai se acomodar” com as medidas que estão sendo tomadas pela equipe econômica.

Ele também reiterou que o Banco Central tem “autonomia” para atuar no equilíbrio da economia.

Campos Neto tira férias

O presidente do Banco Central (BC), Roberto Campos Neto, saiu de férias nesta semana e deixou como responsável o atual diretor de Política Monetária, Gabriel Galípolo, apontado como favorito para sucedê-lo na presidência da autarquia, como comandante interino do BC.

Galípolo deve ficar à frente do principal banco do país até o dia 19 de julho. As férias de Campos Neto ocorrem após diversas críticas do presidente Lula à forma como a política monetária da autarquia tem sido conduzida.

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