Empresas juniores são organizações formadas por universitários, principalmente na Geração Z, que oferecem serviços de consultoria a preços acessíveis
Segundo última pesquisa divulgada pelo Ministério do Trabalho e Emprego, o número de jovens de 14 a 24 anos que não estudam, não trabalham e nem estão procurando emprego caiu no último ano, saindo de 4,88 milhões no primeiro trimestre de 2023 para 4,62 milhões no mesmo período deste ano.
Embora o número de jovens “nem nem” (nem trabalham e nem estudam) ainda seja expressivo no país, movimentos idealizados por organizações como a Brasil Júnior – Confederação Brasileira de Empresas Juniores, mostram que ainda existem milhares de jovens da Geração Z empenhados em se profissionalizar e buscar o seu espaço no mercado de trabalho.
O que é a Geração Z?
A famosa Geração Z (GenZ), pessoas que nasceram entre os anos de 1998 e 2010, são nativos digitais que estão, cada vez mais, moldando e dominando os espaços dentro do mercado de trabalho.
E, mesmo que haja muitos em situação de vulnerabilidade e desemprego, outros tantos buscam desde cedo por profissionalização, educação e oportunidades, apostando no empreendedorismo, como é o caso dos jovens que atuam em empresas juniores incubadas dentro de universidades e que compõem o Movimento Empresa Júnior, presente em todos os estados do Brasil.
Atualmente, o movimento conta com mais de 32 mil empresários juniores, 1612 empresas juniores, está inserido em mais de 361 universidades de todo o Brasil, já entregou mais de 24 mil soluções para diversas áreas de serviços e soma um faturamento de mais de R$ 87 milhões.
A missão do movimento é atuar como um agente de formação de lideranças empreendedoras comprometidas e capazes de transformar o país em um Brasil Empreendedor.
Crescimento das empresas juniores
De acordo com o presidente executivo da Brasil Júnior, Elias Gabriel, o número de jovens participantes do movimento cresce a cada ano e mostra como a nova geração está cada vez mais preocupada com o futuro. “Sabemos que ainda existem muitos jovens fora das escolas e universidades, mas também temos um expressivo número de lideranças juniores empenhadas em se profissionalizar, empreender e transformar a sua realidade e a do seu país, mostrando suas habilidades e talentos”, observa.