Pringles e M&M’s agora são do mesmo dono

Acordo fechado nos EUA entre as donas das marcas Pringles e M&M’s é um dos maiores do setor alimentício dos últimos anos

A proprietária de grandes marcas de chocolate, como M&M’s e Snickers, a Mars, anunciou a compra da Kellanova, fabricante da famosa batata Pringles, por aproximadamente US$ 36 bilhões (cerca de R$ 197,5 bilhões no câmbio atual). O acordo é um dos maiores já fechados no mercado alimentício dos últimos anos.

Pringles
Acordo é um dos maiores do setor alimetício dos últimos anos – Foto: Reprodução/Banco de Imagens

A Mars, que emprega mais de 150 mil funcionários nos EUA, pagará US$ 83,50 por ação em dinheiro. Com o anúncio da compra, o valor das ações da Kellanova subiu 7,9% nas negociações pré-mercado de Nova York.

A aquisição “acelera a ambição de duplicar a Mars Snacking na próxima década, alinhada às tendências globais de consumo”, afirmou a Mars em comunicado, mencionando a aquisição de marcas bilionárias como Pringles e Cheez-It.

Pringles, M&M’s e Kellogg’s serão da mesma “família”

A Mars também destacou a importância que os salgadinhos terão a partir de agora dentro do novo negócio. “Os salgadinhos são uma categoria ampla, atrativa e durável, que continua tendo importância entre os consumidores”.

A Kellanova, que produz a marca de cereais Kellogg’s, anunciou uma receita de US$ 13 bilhões em 2023 (cerca de R$ 71 bilhões). Além disso, a empresa está presente em 180 países e possui 23 mil funcionários.

O comunicado destaca que os salgadinhos da marca são os preferidos entre os consumidores, principalmente da Geração Z e dos millennials. “Temos uma enorme oportunidade para que a Mars continue desenvolvendo uma atividade sustentável na indústria”, declarou o diretor-geral da empresa, Poul Weihrauch.

Avaliação do mercado

A indústria de alimentos embalados enfrenta alguns desafios em todo o mundo, como a diminuição das vendas e a insatisfação dos consumidores com o aumento dos preços. A fusão entre duas gigantes como a Mars e a Kellanova visa justamente reverter esse cenário.

A união das empresas não deve provocar um aumento nos preços dos produtos ou a diminuição da variedade disponível. A expectativa é que os consumidores sejam impactados positivamente pela criação de novas opções de produtos e promoções.

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