Transporte aéreo impulsiona alta de 11,4% no setor de serviços em junho, diz IBGE

Com destaque no transporte aéreo, o setor de serviços no Brasil registrou um crescimento de 1,7% de maio para junho de 2024, enquanto as viagens registraram uma alta significativa de 11,4%. Os dados, divulgados nesta terça-feira (13) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), apontam que o setor atingiu um patamar recorde, com todas as cinco atividades pesquisadas apresentando crescimento.

Impacto do transporte aéreo

Segundo Rodrigo Lobo, pesquisador do IBGE, a queda nos preços das passagens aéreas em junho foi um dos principais fatores que impulsionaram o crescimento no transporte aéreo. “A queda da passagem aérea em junho teve uma influência importante para entender esse crescimento do transporte aéreo”, explicou Lobo.

Além do transporte aéreo, outros segmentos que contribuíram para o crescimento do setor de serviços incluem a organização de eventos, programas de fidelidade de cartões e o transporte duto viário.

Crescimento em todos os segmentos

As cinco atividades pesquisadas pelo IBGE mostraram alta em junho: transportes (1,8%), informação e comunicação (2%), serviços profissionais, administrativos e complementares (1,3%), outros serviços (1,6%) e serviços prestados às famílias (0,3%). Esse crescimento reforça a recuperação do setor, que alcançou níveis recordes no mês.

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Turismo em alta

O segmento de turismo também apresentou um desempenho positivo em junho, com uma alta de 3,4%, após um recuo de 0,4% em maio. Com isso, o setor de turismo está 7,7% acima dos níveis pré-pandemia (fevereiro de 2020) e apenas 0,1% abaixo do ponto mais alto da série histórica, registrado em fevereiro de 2014.

Expansão da pesquisa de turismo

A partir de setembro, o IBGE expandirá sua pesquisa sobre o desempenho das atividades turísticas para mais cinco estados: Amazonas, Pará, Rio Grande do Norte, Alagoas e Mato Grosso. Esses estados se somarão aos 12 já pesquisados atualmente: Ceará, Bahia, Pernambuco, Minas Gerais, Espírito Santo, Rio de Janeiro, São Paulo, Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Goiás e o Distrito Federal.

Essa expansão permitirá uma análise mais abrangente do setor turístico no Brasil, oferecendo dados essenciais para entender o impacto econômico e as tendências regionais no turismo, especialmente em um cenário pós-pandemia.

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