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Azeite: Ministério da Agricultura proíbe venda de 12 marcas no país

Ministério da Agricultura suspende 12 marcas de azeite por fraude em 2024 e por representarem risco à saúde

O Ministério da Agricultura suspendeu a comercialização de 12 marcas de azeite de oliva fraudadas e impróprias para consumo. As marcas foram desclassificadas em virtude da presença de outros óleos vegetais, não identificados na composição do azeite, informou a pasta.

Azeites
12 diferentes marcas de azeite tiveram as vendas suspensas no Brasil | Foto: Reprodução/Canva

As marcas que tiveram as vendas suspensas são: Grego Santorini, La Ventosa, Alonso, Quintas D’Oliveira, Olivas Del Tango, Vila Real, Quinta de Aveiro, Vincenzo, Don Alejandro, Almazara, Escarpas das Oliveiras e Garcia Torres. 

Por que as marcas foram suspensas?

A suspensão ocorreu após a fiscalização e a coleta de amostras pelo Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Vegetal da Secretaria de Defesa Agropecuária dos Ministérios e análises feitas pelo Laboratório Federal de Defesa Agropecuária. 

“Com base nos testes físico-químicos, os produtos foram desclassificados por não atenderem aos padrões de identidade e qualidade estabelecidos pela Instrução Normativa nº 01/2012, sendo considerados impróprios para consumo. As análises detectaram a presença de outros óleos vegetais, não identificados, na composição dos azeites, comprometendo a qualidade e a segurança dos produtos”, informou a pasta. 

Segundo a pasta, os produtos suspensos representam risco a saúde dos consumidores. O ministério afirmou que algumas empresas detentoras das marcas estão com CNPJs bloqueados pela Receita Federal. 

O ministério orienta que os consumidores interrompam o uso imediato das marcas suspensas e procurem substituir esses produtos. Os estabelecimentos devem interromper a comercialização das 12 marcas. 

Azeites brasileiros em evidência 

Em contrapartida, a edição de 2025 do guia Flos Olei, responsável por eleger os melhores azeites de oliva do mundo, escolheu 11 brasileiros. Seis são do Rio Grande do Sul, quatro de São Paulo e um de Minas Gerais. Liderado pelos críticos italianos Marco Oreggia e Laura Marinelli, o guia é uma referência no mercado, com a avaliação de azeites baseada no aroma e sabor.

Quais marcas de azeite se destacaram?

Por receberam notas consideradas altas, se destacaram os azeites: o Fazenda do Azeite Sabiá, de São Paulo (97 pontos), o Prosperato, do Rio Grande do Sul (97 pontos) e o Estância das Oliveiras (90 pontos).

O Azeite AlZait e Co., Bem te Vi, Azeite Puro e Olivas de Gramado são outras marcas do Rio Grande do Sul que alcançaram superiores a 80 e foram encontradas na lista dos melhores do mundo. De São Paulo, também foram selecionados Oliq Azeite Extravirgem, Vinícola Essenza e Orfeu. O representante de Minas Gerais apresenta no guia é da marca Azeite Verolí.

Somente Itália, Espanha e Croácia figuraram no guia com azeites classificados com nota 100. Para esta edição, os especialistas avaliaram produtos de 500 fazendas em 56 países, distribuídos por 5 continentes. O guia serve como referência para importadores em negociações comerciais.

Qual a função do Ministério da Agricultura?

O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) tem como função principal definir e executar políticas públicas para o desenvolvimento da agricultura, pecuária e abastecimento no Brasil. Ele é responsável por regular e fiscalizar as atividades agropecuárias, garantindo a segurança alimentar e a qualidade dos produtos agrícolas no mercado interno e externo.

O MAPA promove pesquisa e inovação tecnológica no setor agropecuário, com foco no aumento da produtividade e na preservação ambiental. Além disso, supervisiona o controle sanitário de produtos de origem animal e vegetal, garantindo que cumpram os padrões exigidos para a comercialização.

Outra função importante é o apoio ao agronegócio, facilitando o acesso a financiamentos, subsídios e assistência técnica para produtores rurais de diferentes portes. O ministério também participa de negociações comerciais internacionais, buscando expandir as exportações de produtos agrícolas brasileiros, o que contribui para a balança comercial do país.

O MAPA fortalece a cadeia produtiva do agronegócio, desde a produção até a distribuição dos alimentos, para garantir o abastecimento interno, gerar empregos e promover o crescimento econômico do Brasil.

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