Já entre os que recebem 5 salários mínimos ou mais, a cobertura supera os 90%
A Associação e Sindicato Nacional das Concessionárias Privadas de Serviços Públicos de Água e Esgoto (Abcon-Sindcon) publicou nesta quinta-feira, 4 de julho, uma pesquisa que mostra que a falta de saneamento básico afeta principalmente a camada mais pobre da população brasileira.
Segundo o Panorama da Participação Privada no Saneamento, 75,3% das pessoas que não recebem abastecimento de água vivem com uma renda de até 1 salário mínimo (R$ 1.512).
O índice das pessoas não conectadas a redes de esgoto que recebem até 1 salário mínimo é de 74,5%.
Falta de saneamento não atinge os mais ricos
Na camada mais rica da população, com rendimento acima de cinco salários mínimos, os índices de pessoas conectadas tanto ao sistema de água quanto ao de esgoto são superiores a 90%.
A universalização do serviço está prevista apenas para 2033 no país, segundo informações do marco legal do saneamento.