O Google compete com Microsoft, OpenAI e outras grandes empresas pela liderança em IA
O Google apresentou, na última terça-feira, 13 de agosto, os novos smartphones Pixel, já equipados de fábrica com tecnologia de inteligência artificial (IA) generativa. Na sede da companhia em Mountain View, Califórnia, os Pixel 9 foram anunciados juntamente com outros produtos, como relógios conectados e outros acessórios.
O grande atrativo do evento foi a tecnologia de IA generativa, integrada aos dispositivos para permitir que os usuários conversem com a máquina.
Google tem vantagem em relação a concorrentes
A Big Tech possui uma grande vantagem comparativa em IA em relação aos concorrentes: os dados dos usuários podem ser coletados graças aos serviços amplamente utilizados ao redor do mundo, como o sistema Android e aplicativos como YouTube, Google Maps e Gmail.
A partir desses dados, um assistente baseado em IA poderia ser acessado a qualquer momento e ser capaz de executar diversas tarefas em nome do usuário.
O Gemini, principal modelo de IA utilizado pelo Google, tem a capacidade de oferecer uma “ajuda personalizada” para “acessar informações em sua caixa de entrada, Gmail, calendário e muito mais”, disse Shenaz Zack, diretor dos modelos Pixel, durante uma coletiva de imprensa.
Apesar do domínio no mundo digital, o Google não conseguiu liderar o mercado de smartphones, que é dominado por Apple, Samsung e Xiaomi.
Como são os modelos Pixel?
Os modelos Pixel 9 comportam um microchip personalizado para o Gemini, capaz de entender e reproduzir dados na forma de texto, som ou imagens. Essa tecnologia pode permitir que o usuário programe um horário no cabeleireiro ou no mecânico, redija mensagens, entre outras coisas.
Ele também apresenta o “Gemini Live”, um aplicativo que permite conversar com o assistente, disponível em inglês em todos os smartphones Android.