Nova casa de apostas do Grupo Silvio Santos terá o nome de “Todos Querem Jogar”
O Grupo Silvio Santos confirmou o lançamento de sua própria plataforma de apostas em 2025, chamada “Todos Querem Jogar” (TQJ). A regulamentação oficial do setor de apostas no Brasil começará em 1º de janeiro. A nova plataforma será desenvolvida em parceria com a OpenBet, empresa estadunidense pertencente ao Endeavor Group Holdings, do Reino Unido.
A notícia foi divulgada pelo portal especializado em apostas iGaming Business, com várias declarações de executivos do grupo. José Roberto Maciel, CEO do Grupo Silvio Santos, afirmou que a parceria com a OpenBet colocará a TQJ em uma posição de liderança no mercado de apostas no Brasil.
Ele destacou que a experiência da OpenBet no setor, ao lado de marcas como Sky Bet e theScore Bet, é um grande diferencial para o sucesso da plataforma do Grupo Silvio Santos no Brasil.
Nova plataforma de apostas do Grupo Silvio Santos
Maciel destacou ainda a tradição da OpenBet em colaborar com marcas icônicas de entretenimento e empresas de mídia, como o Grupo Silvio Santos, o que pode impulsionar a TQJ a liderar o mercado brasileiro. Ele acredita que a nova plataforma trará uma experiência inovadora e responsável para os jogadores brasileiros.
“Com a tradição da OpenBet em trabalhar com marcas consagradas de entretenimento e organizações estatais, a TQJ está firmemente posicionada para oferecer um serviço de apostas responsável, além das exigências da legislação, e novas experiências de produtos que certamente atrairão a atenção dos jogadores”, disse Maciel.
Leonardo Sampaio, diretor de operações do Grupo Silvio Santos, reforçou a importância de garantir uma experiência de apostas de alta qualidade ao mesmo tempo em que cumpre rigorosamente os regulamentos.
“Para a TQJ, (nova plataforma do Grupo Silvio Santos) é essencial que ofereçamos experiências de apostas superiores, sustentadas por procedimentos de conformidade robustos. O ecossistema completo da OpenBet e os valores gerais da empresa nos proporcionam tranquilidade para sabermos que estamos trabalhando com a melhor parceira para entrar no mercado regulamentado de apostas esportivas e jogos no Brasil”, afirmou Sampaio.
Bloqueio de sites irregulares
Além do lançamento da nova plataforma, o Ministério da Fazenda anunciou que começará a bloquear, a partir de 1º de outubro, os sites de apostas de quota fixa que não tiverem solicitado autorização para funcionar no Brasil. A decisão foi publicada no Diário Oficial da União no dia 17 de setembro, como parte da regulamentação em andamento para organizar o mercado de apostas no país.
As empresas que já iniciaram o processo de regularização junto ao governo têm até 30 de setembro para registrar suas marcas em operação e informar os domínios de internet que utilizarão durante o período de adequação. As plataformas terão até 10 de outubro para levantar os depósitos feitos pelos apostadores.
A partir de 11 de outubro, o governo começará a solicitar o bloqueio dos sites irregulares e a exclusão dos aplicativos de apostas das operadoras não autorizadas.
Período de adequação para sites de apostas
Segundo Regis Dudena, secretário de Prêmios e Apostas da Fazenda, o período de adequação será estendido até o final de dezembro apenas para as empresas que se ajustarem às novas regras. A partir de janeiro de 2025, todas as empresas autorizadas terão de utilizar um domínio nacional com a extensão “bet.br” para operar legalmente no Brasil.
Dudena explicou que a medida é necessária para eliminar empresas que atuam ilegalmente no setor. “Temos visto muitas operações policiais envolvendo empresas que atuam no mercado de apostas de forma criminosa. Não podemos aguardar até janeiro para separar as empresas regulares das irregulares. Essa foi a forma que encontramos para começar o processo de regulamentação e controle”, declarou Dudena.
Ele ressaltou ainda que, mesmo antes da conclusão completa da regulamentação das casas de apostas, o governo está atento a fraudes e crimes financeiros, como a lavagem de dinheiro.
“O período de adequação não pode ser usado como justificativa para desrespeitar as leis em vigor, como a lei de lavagem de dinheiro e outros crimes financeiros. Estamos levando em consideração essas questões ao analisar os pedidos de autorização para operar no Brasil”, acrescentou o secretário.