A transformação digital tem avançado em ritmo acelerado e o desenvolvimento de software está passando por uma grande revolução. Segundo um estudo da empresa de tecnologia Gartner, 70% das novas aplicações desenvolvidas até o final de 2025 serão criadas utilizando plataformas no-code e low-code.
Esse dado reflete uma mudança significativa na forma como empresas de diversos setores estão desenvolvendo soluções digitais, ao democratizar o acesso à criação de aplicativos e ferramentas complexas, sem a necessidade de habilidades avançadas em programação.
O no-code, como o próprio nome sugere, permite que aplicações robustas sejam construídas sem a escrita de linhas de código. Já o low-code, embora exija alguma intervenção mínima de programação, também facilita o desenvolvimento de software com mais agilidade.
Essas tecnologias têm sido fundamentais para permitir que pessoas sem experiência técnica possam participar diretamente do desenvolvimento de soluções digitais, trazendo mais eficiência e inovação para as empresas.
Setores que lideram a adoção do no-code
De acordo com um levantamento da NoCode StartUp, empresa focada em capacitar indivíduos sem experiência em programação para criar plataformas digitais, os setores de educação, serviços financeiros e saúde estão na vanguarda da adoção de ferramentas no-code e low-code, representando juntos mais de 60% do mercado. Esses segmentos têm se destacado pela necessidade crescente de soluções ágeis e personalizadas para atender à demanda de seus usuários.
Na educação, por exemplo, o no-code tem sido utilizado para desenvolver plataformas de ensino à distância, gerenciar sistemas escolares e criar soluções que melhoram a comunicação entre professores e alunos. No setor financeiro, ferramentas de automação e de gestão de dados criadas por meio de plataformas no-code estão ajudando a modernizar serviços bancários e de seguros. Na área da saúde, a tecnologia tem permitido o desenvolvimento de aplicativos voltados para o monitoramento de pacientes e a gestão de hospitais, otimizando o atendimento e os processos internos.
Matheus Castelo Branco, fundador da NoCode StartUp, explica que a adoção dessas ferramentas é impulsionada pela necessidade das empresas em buscar agilidade e customização em suas soluções digitais. “Essas tecnologias ganharam destaque devido à sua capacidade de democratizar o desenvolvimento de software, permitindo que usuários com pouca ou nenhuma experiência em programação criassem aplicações robustas, ou colaborassem de forma independente dentro das empresas”, afirma Branco.
O crescimento do no-code em outros setores
Além dos líderes na adoção, como educação, finanças e saúde, o no-code tem ganhado espaço em diversos outros setores da economia. O mercado imobiliário e o jurídico, por exemplo, são áreas que vêm explorando cada vez mais o potencial dessas ferramentas. No setor imobiliário, o no-code tem sido utilizado para o desenvolvimento de plataformas que facilitam a administração de imóveis e a comunicação com clientes. Já no mercado jurídico, ferramentas no-code permitem que escritórios de advocacia automatizem processos internos, pois melhor a eficiência e proporciona uma melhor experiência para os clientes.
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A facilidade de uso e a flexibilidade das plataformas no-code têm atraído empresas de todos os tamanhos, desde startups a grandes corporações. Empresas que antes precisavam contratar desenvolvedores ou terceirizar o desenvolvimento de software, agora, conseguem criar e implementar suas próprias soluções de forma rápida e econômica, sem depender de especialistas em programação.
Democratização da tecnologia e o futuro do desenvolvimento de software
A principal vantagem das plataformas no-code e low-code é a democratização do desenvolvimento de software. Ao permitir que qualquer pessoa com uma ideia possa criar um aplicativo ou uma solução digital, essas ferramentas mudam a dinâmica do mercado de tecnologia. Portanto, não é necessário o investimento de grandes quantias em desenvolvimento e sim testar e lançar produtos de forma rápida, adaptando-se com agilidade às demandas do mercado.
Essa democratização também traz uma mudança significativa no perfil dos profissionais de tecnologia. Com o no-code, profissionais de áreas como marketing, vendas e atendimento ao cliente podem colaborar ativamente na criação de soluções digitais, sem precisar adquirir conhecimentos avançados em programação. Isso amplia as possibilidades de inovação dentro das empresas, já que as soluções são desenvolvidas por quem está mais próximo dos desafios do dia a dia.
O futuro do desenvolvimento de software aponta para um cenário em que as ferramentas no-code e low-code serão cada vez mais populares e acessíveis. A previsão de que 70% das novas aplicações utilizarão essas tecnologias até 2025 reforça a ideia de que o desenvolvimento de software está se tornando mais inclusivo e ágil.
NoCode StartUp: facilitando o acesso ao desenvolvimento
Empresas como a NoCode StartUp estão à frente desse movimento de democratização. Especializada em capacitar pessoas sem conhecimento prévio em programação: a empresa oferece formações completas para que qualquer indivíduo possa desenvolver aplicativos e soluções digitais. Além dos cursos, a NoCode StartUp disponibiliza uma comunidade exclusiva em que seus membros podem trocar experiências e se apoiar no desenvolvimento de suas plataformas.
A NoCode StartUp é um exemplo de como o mercado de tecnologia está se adaptando à demanda por soluções mais ágeis e acessíveis. Com a popularização do no-code, qualquer pessoa, independentemente de sua formação técnica, pode transformar suas ideias em realidade digital, impulsionando a inovação e o crescimento em diferentes setores.
A previsão de que 70% dos aplicativos utilizarão tecnologia no-code até o final de 2025 reflete uma mudança profunda na forma como o desenvolvimento de software é feito. Setores como educação, finanças e saúde já lideram essa revolução, mas a tendência é que cada vez mais indústrias adotem essa tecnologia para criar soluções inovadoras de maneira rápida e acessível. O futuro do desenvolvimento de software será definido por ferramentas no-code: democratizam a criação digital e colocam o poder de inovação nas mãos de todos.