Nordeste lidera crescimento da economia no Brasil no 1º trimestre de 2024

No início de 2024, a economia do nordeste apresentou um crescimento robusto, conforme indicado pelo índice de atividade IBCR-NE do Banco Central do Brasil. Com um aumento de 3,2% em relação ao mesmo período do ano anterior, a região superou significativamente a média nacional de 1%.

Esse desempenho posiciona o Nordeste como a área de maior atividade econômica no país neste período, revertendo uma tendência que não era vista desde março de 2015. As regiões Norte e Sudeste também registraram crescimentos de 3,1%, enquanto o Sul teve uma elevação mais modesta de 1,4%. Já o Centro-Oeste não apresentou crescimento econômico durante o mesmo período.

Segundo análises do Escritório Técnico de Estudos Econômicos do Nordeste (Etene), vinculado ao Banco do Nordeste, o setor de Comércio e Serviços foi o principal motor do crescimento econômico regional. O banco aumentou significativamente os recursos destinados a esses setores, passando de R$ 1,9 bilhão no primeiro trimestre de 2023 para R$ 2,8 bilhões no mesmo período de 2024.

Paulo Câmara, presidente do Banco do Nordeste, enfatizou a contribuição significativa da instituição para o desenvolvimento regional, mencionando um recorde de contratações que impulsionou a atividade econômica na região.

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Ele afirmou que o Nordeste tem potencial para manter essa trajetória de crescimento nos próximos anos, com o banco pronto para continuar financiando o desenvolvimento através de crédito oportuno e de qualidade para todos os setores da economia.

Além do aumento na oferta de empregos e no rendimento médio real, fatores como o processo de desinflação também contribuíram positivamente para o crescimento econômico do Nordeste. Entre os estados da região, o Ceará se destacou com o maior crescimento no índice de atividade econômica, alcançando 4,4% no primeiro trimestre de 2024 em comparação ao mesmo período do ano anterior.

O estado foi impulsionado pelo crescimento expressivo no volume de vendas do comércio varejista, que registrou um aumento de 9,1%. Bahia e Pernambuco também apresentaram crescimentos significativos, com elevações de 3,1% e 2,5%, respectivamente, conforme dados do índice de atividade econômica do Banco Central.

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