Apesar do saldo positivo, número de vagas ficou abaixo da expectativa do mercado, que era de 190 mil
O Brasil criou 118.021 vagas formais de trabalho em julho, segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados pelo Ministério do Trabalho e Emprego nesta quarta-feira, 28 de agosto. O resultado do mês foi fruto de 2.187.633 admissões e 1.999.612 desligamentos, ficando abaixo das expectativas do mercado, que era de 190 mil empregos.
O saldo de julho foi o maior desde 2022, quando foram registradas 218.902 vagas. No mesmo período do ano passado, foram criados 142.702 postos de trabalho, segundo os dados ajustados.
Saldo positivo de vagas formais
Dos cinco setores econômicos analisados pelo estudo, todos registraram saldo positivo em julho. O setor de serviços foi o principal destaque, com a criação de 79.167 postos, seguido pela indústria, com 49.471. Na sequência, estão o comércio, a construção e a agropecuária, com 6.688 postos de trabalho.
O Espírito Santo foi o único estado a registrar saldo negativo entre os entes federativos, com uma criação de apenas 1.029 vagas, uma baixa de 0,11% em relação ao mês anterior. Em contraste, São Paulo teve o maior número de postos de trabalho, com 61.847 admissões, uma alta de 0,43% em relação a 2023.
No acumulado até julho, o país criou 1.492.214 empregos em dados ajustados, o maior nível desde 2022, quando o Brasil gerou 1.613.834 postos. O Ministério do Trabalho e Emprego prevê a criação de 2 milhões de vagas até o final do ano.