Os 10 países mais inteligentes do mundo, de acordo com pesquisa

Medir a inteligência de uma população é uma tarefa extremamente complexa, pois envolve uma série de variáveis que vão além de simples testes de QI. No entanto, isso não impede que diversas tentativas de análise sejam feitas.

O estudo da World of Card Games, uma plataforma online de jogos de cartas que permite disputas entre jogadores reais ou contra inteligência artificial, é uma dessas tentativas, com a proposta de ranquear os países mais inteligentes do mundo.

Ranking dos países mais inteligentes do mundo em 2025, baseado em QI, prêmios Nobel e educação.
Conforme o ranking, a Suíça é considerada o país mais inteligente do mundo, com uma pontuação geral de 92,02 em 100 |Foto: Reprodução/Getty Images

Este ranking não se baseia apenas em uma única métrica, mas sim em uma combinação de fatores que são considerados indicativos de inteligência, como o QI médio da população, o número de indicações e prêmios Nobel recebidos, o nível de educação da população e a qualidade das universidades.

A metodologia

Antes de analisarmos o ranking, é importante entender como a pesquisa foi feita. A World of Card Games reuniu dados de fontes confiáveis, como a Organização do Prêmio Nobel, o World Population Review, o Escritório Nacional de Estatísticas do Reino Unido e o Departamento de Censo dos Estados Unidos.

A partir dessas informações, foram escolhidos vários critérios para medir a “inteligência” de um país. Os principais foram:

  • Número de indicados ao Prêmio Nobel : mostra a contribuição do país para áreas como ciência e tecnologia.
  • Número de universidades indicadas ao Prêmio Nobel : indica a qualidade do ensino superior no país.
  • QI médio da população : cálculo com base na escala Lynn-Becker, uma das mais reconhecidas nesse tipo de estudo.
  • Percentual de adultos com diploma universitário : reflete o nível de educação da população.
  • Percentual de adultos com título de mestre ou superior : mostra o grau de especialização educacional.

Cada país recebeu uma pontuação de 0 a 100 em cada categoria, sendo que 100 representava o melhor desempenho possível. O Smart Capital Score , que é a nota final do país, foi calculado com base na média ponderada desses indicadores, dando mais peso à periodicidade ao Prêmio Nobel e ao nível educacional.

Europa domina o ranking

A maioria dos países mais bem colocados no ranking são europeus. Os Estados Unidos são a única exceção, ocupando o terceiro lugar com uma pontuação de 89,18.

O Reino Unido está em segundo lugar, com 89,40 pontos. Mesmo que os EUA tenham o maior número de prescrição ao Prêmio Nobel (5.717), o Reino Unido se sobressai no QI médio (99,12 contra 97,43) e na porcentagem de pessoas com ensino superior, garantindo uma melhor posição no ranking.

Os EUA também lideraram o número de universidades indicadas ao Nobel, com 256 instituições. O Reino Unido, com 128, também tem um bom desempenho, mostrando que ambos os países possuem universidades e pesquisas científicas altamente respeitadas.

1 – Suíça

A Suíça ocupa o primeiro lugar no ranking com uma pontuação de 92,02. O país conta com 1.099 periódicos ao Prêmio Nobel e 32 universidades indicadas para essa premiação. Seu QI médio é de 99,24. Além disso, 40,02% da população adulta possui diploma de bacharelado ou equivalente, e 18,05% tem título de mestre ou equivalente.

2 – Reino Unido

O Reino Unido alcança uma pontuação de 89,40. São 2.393 periódicos ao Prêmio Nobel e 128 universidades reconhecidas pela premiação. O QI médio no país é de 99,12. Quanto à formação acadêmica, 39,59% da população adulta possui diploma de bacharelado ou equivalente, enquanto 14,37% possui título de mestre ou equivalente.

3 – Estados Unidos

Os Estados Unidos aparecem na terceira posição, com uma pontuação de 89,18. O país registra 5.717 restrições ao Prêmio Nobel e 256 universidades relacionadas ao prêmio. Seu QI médio é de 97,43. Em termos de escolaridade, 38,57% da população adulta possui diploma de bacharelado ou equivalente, e 14,79% possui título de mestre ou equivalente.

4 – Países Baixos

Os Países Baixos ocupam a quarta colocação, com uma pontuação de 87,30. O país conta com 550 periodicidade ao Prêmio Nobel e 21 universidades indicadas à premiação. Seu QI médio é de 100,74. Além disso, 36,63% da população adulta possui diploma de bacharelado ou equivalente, e 15,56% possui título de mestre ou equivalente.

5 – Bélgica

A Bélgica está em quinto lugar no ranking, com uma pontuação de 86,58. O país soma 495 recomendações ao Prêmio Nobel e 23 universidades indicadas à premiação. Seu QI médio é de 97,49. No quesito educação, 39,39% da população adulta tem diploma de bacharelado ou equivalente, e 17,28% tem título de mestre ou equivalente.

6 – Suécia

A Suécia ocupa a sexta posição, com uma pontuação de 85,62. O país tem 834 restrições ao Prêmio Nobel e 34 universidades reconhecidas pelo prêmio. O QI médio no país é de 97,00. Em relação à formação acadêmica, 33,69% da população adulta possui diploma de bacharelado ou equivalente, enquanto 16,18% tem título de mestre ou equivalente.

7 – Alemanha

A Alemanha aparece em sétimo lugar, com uma pontuação de 85,40. O país registra 3.653 candidatos ao Prêmio Nobel e 150 universidades associadas à premiação. Seu QI médio é de 100,74. Na educação, 29,21% da população adulta tem diploma de bacharelado ou equivalente, e 12,28% possui título de mestre ou equivalente.

8 – Polônia

A Polônia ocupa a oitava posição no ranking, com uma pontuação de 80,70. O país tem 284 candidatos ao Prêmio Nobel e 17 universidades indicadas à premiação. Seu QI médio é de 96,35. Além disso, 28,65% da população adulta possui diploma de bacharelado ou equivalente, enquanto 22,31% tem título de mestre ou equivalente.

9 – Dinamarca

A Dinamarca regista uma pontuação de 80,46. O país soma 503 limita ao Prêmio Nobel e 20 universidades conhecidas pela premiação. Seu QI médio é de 97,83. No quesito educação, 32,73% da população adulta tem diploma de bacharelado ou equivalente, e 13,28% possui título de mestre ou equivalente.

10 – Finlândia

Fechando o ranking, a Finlândia aparece na décima posição, com uma pontuação de 80,24. O país conta com 198 periodicidade ao Prêmio Nobel e 16 universidades indicadas ao prêmio. Seu QI médio é de 101,20. Em relação à formação acadêmica, 28,80% da população adulta possui diploma de bacharelado ou equivalente, enquanto 14,43% possui título de mestre ou equivalente.

Inteligência vai além de números

Esse estudo deixa claro que a inteligência não se resume a testes de QI ou prêmios. Como disse Marc Kastner, presidente da Science Philanthropy Alliance, os Prêmios Nobel refletem conquistas do passado e não mostram toda a complexidade da inteligência humana.

A inteligência de um país depende de vários fatores, como cultura, liberdade de pensamento, acesso à educação e capacidade de inovação. Esses elementos ajudam a desenvolver habilidades cognitivas e impulsionar o progresso.

O ranking dos países mais inteligentes é um ponto de partida para uma discussão mais ampla sobre o que realmente torna uma sociedade inteligente.

Como o estudo foi feito

O estudo da World of Card Games utilizou dados de fontes confiáveis, como a Organização do Prêmio Nobel, World Population Review e o Banco Mundial. Cada país foi avaliado com base em vários critérios, e a pontuação final refletiu seus pontos fortes e fracos em relação a esses indicadores.

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