Programa Internacional de Avaliação de Estudantes (PISA) foi o responsável por avaliar o desempenho e a criatividade de estudantes em 56 países.
Solicitações como: desenhe um pôster, crie um título para uma pintura em tela, imagine um díalogo entre o sol e a terra, apareceram para que os profissionais avaliassem o desempenho.
Contudo, após a divulgação do resultado, a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) compartilhou que o Brasil ocupou a 44º posição, ficando entre os 12 piores resultados.
De acordo com o que foi divulgado, os estudantes apresentam ideias óbvias e não conseguem propor mais de uma solução para um problema. O Brasil marcou dez pontos a menos da média.
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Rodrigo de Aquino, especialista em felicidade, bem-estar e desenvolvimento humano, revela que a criatividade é fundamental para se desenvolver, o impacto dela é geral. “Ela te ajuda a repensar sua rotina, rever novos modelos de ser e estar no mundo, é importantissimo”, afirma.
“Estamos vivendo em um mundo onde a curiosidade é podada. O avanço de um pensamento conservador limita que crianças e adolescentes pensem fora da caixa e questionem. Muitas vezes são silenciados por um tablet ou um celular”, reflete.
Com isso, entende-se que esses resultados representam o avanço das tecnologias e da utilização excessiva da inteligência artificial. Rodrigo avalia que esse resultado é correlacionado a redução de atividades lúdicas e criativas.