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Setor de alimentação e bebidas cresce e deve superar R$ 1 tri

O setor de alimentação e bebidas no Brasil está em plena expansão e deverá movimentar mais de R$ 1 trilhão até o final de 2024, segundo a Pesquisa IPC Maps. Esse valor representa um aumento de 9,3% em relação a 2023, quando as despesas das famílias brasileiras somaram R$ 929,5 bilhões com alimentação e bebidas. Esse crescimento reflete a importância crescente desse setor no orçamento familiar, tanto em refeições dentro quanto fora de casa.

O cenário atual do setor de alimentação e bebidas

O crescimento do setor de serviços alimentícios também exige que as empresas se adaptem às novas demandas do consumidor, que busca por praticidade, alimentação saudável e serviços de entrega | Foto: Reprodução/Canva
O crescimento do setor de serviços alimentícios exige que as empresas se adaptem às novas demandas do consumidor, que busca por praticidade, alimentação saudável e serviços de entrega | Foto: Reprodução/Canva

O crescimento do setor de alimentação e bebidas é impulsionado por diversos fatores, incluindo o aumento do consumo de refeições fora de casa, a valorização de alimentos mais saudáveis e o aumento da variedade de bebidas e comidas disponíveis para os consumidores.

As despesas com alimentação e bebidas incluem tanto alimentos “in natura”, ou alimentos perecíveis, e industrializados quanto itens preparados e bebidas, abrangendo uma vasta gama de produtos consumidos em casa, como frutas, legumes, sucos, chás, cervejas e outras bebidas alcoólicas.

A Pesquisa IPC Maps, especializada no potencial de consumo dos brasileiros há 30 anos, destaca que o crescimento dessas despesas reflete mudanças nos hábitos de consumo e no comportamento das famílias brasileiras. Além das refeições feitas em casa, há um destaque cada vez maior para as refeições fora do domicílio, como almoços em restaurantes, lanches rápidos e até o consumo de bebidas alcoólicas em bares e eventos.

Com esse crescimento, o setor de alimentação e bebidas se consolida como um dos mais relevantes na economia brasileira, refletindo mudanças no perfil do consumidor que busca por conveniência e opções mais variadas e saudáveis.

Desempenho por região: São Paulo e Distrito Federal se destacam

O estado de São Paulo, por sua vez, lidera o ranking nacional de consumo em alimentação e bebidas, devendo movimentar cerca de R$ 259,5 bilhões até o fim de 2024. A força econômica de São Paulo, somada ao grande número de habitantes e à forte presença de estabelecimentos do setor de alimentos e bebidas, é um dos principais fatores que explica essa liderança.

Embora São Paulo seja o estado com maior volume de consumo, o Distrito Federal (DF) é o que apresenta o maior crescimento percentual no setor. Com uma alta de 26,8% em relação ao ano anterior, o DF deverá atingir um consumo de mais de R$ 17,1 bilhões até o fim de 2024. Esse aumento expressivo no Distrito Federal reflete o crescimento da classe média e o aumento do poder de compra em regiões metropolitanas.

Em contrapartida, estados das regiões Norte e Centro-Oeste, como Amapá (-11,5%), Roraima (-8,6%) e Rondônia (-4,6%), registram queda no consumo de alimentação e bebidas. Esses estados enfrentam desafios econômicos locais, como redução no poder aquisitivo da população e menor crescimento econômico, o que impacta diretamente o setor.

Expansão de serviços alimentícios no Brasil

O crescimento do setor de alimentação e bebidas também é acompanhado por uma expansão significativa no número de estabelecimentos voltados para serviços alimentícios. De 2023 para 2024, mais de 43.826 novos estabelecimentos foram abertos, um aumento de 2,7% em relação ao ano anterior. Atualmente, o Brasil conta com mais de 1,6 milhão de estabelecimentos, entre restaurantes, lanchonetes, bares e outros serviços relacionados à alimentação.

Essa expansão reflete uma maior diversificação do mercado e a busca por soluções convenientes e rápidas, como delivery e fast-foods que têm ganhado força no Brasil. Além disso, com o aumento do poder de compra em determinadas regiões e o crescimento do consumo fora de casa, o setor de serviços alimentícios encontra cada vez mais oportunidades de crescimento.

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IPC Maps e sua relevância para o setor

A pesquisa IPC Maps, realizada pela IPC Marketing Editora, é uma das mais respeitadas no mercado brasileiro, fornecendo dados detalhados sobre o potencial de consumo em diversas áreas, incluindo alimentação e bebidas. Com base em dados oficiais, o estudo é realizado anualmente e oferece uma visão abrangente do consumo das famílias brasileiras, detalhando o potencial por categorias de produtos para cada município do Brasil.

O IPC Maps também permite comparações entre municípios e regiões, oferecendo uma análise detalhada das tendências de consumo em diferentes partes do país. Com esse estudo, empresas do setor de alimentação e bebidas podem identificar oportunidades de expansão, ajustar suas estratégias de mercado e adaptar suas ofertas de acordo com as mudanças no comportamento do consumidor.

Oportunidades e desafios para o futuro

O aumento das despesas com alimentação e bebidas no Brasil indica uma oportunidade crescente para empresas do setor, que podem aproveitar esse cenário para expandir seus negócios e diversificar suas ofertas. No entanto, o setor também enfrenta desafios significativos, como a inflação nos preços de alimentos e bebidas, que pode impactar a capacidade de consumo das famílias em longo prazo.

Além disso, o crescimento do setor de serviços alimentícios também exige que as empresas se adaptem às novas demandas do consumidor, que busca por praticidade, alimentação saudável e serviços de entrega. O uso de tecnologias digitais e plataformas de entrega é um dos fatores que tem impulsionado o crescimento de restaurantes e lanchonetes, oferecendo maior conveniência ao consumidor.

Com o cenário econômico brasileiro em constante mudança, o setor de alimentação e bebidas precisa se manter flexível e adaptável, buscando inovações que permitam uma maior sustentabilidade e eficiência nas operações. Ao fazer isso, o setor poderá continuar a crescer e desempenhar um papel fundamental na economia brasileira.

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