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Morre o co-CEO da Samsung, Han Jong-hee

Han Jong-Hee, co-CEO da Samsung Electronics, faleceu nesta terça-feira, 25 março, aos 63 anos, vítima de um ataque cardíaco. A notícia foi confirmada por um porta-voz da empresa sul-coreana. Com sua morte, o recém-nomeado co-CEO Jun Young-Hyun assume, por enquanto, a liderança isolada da gigante da tecnologia.

Han ingressou na Samsung em 1988, após obter seu diploma em engenharia elétrica pela Universidade Inha. Durante quase quatro décadas na empresa, ele foi peça-chave na consolidação da Samsung como líder global no setor de televisores. Sua atuação foi fundamental no desenvolvimento e popularização das TVs LED, ajudando a marca a superar concorrentes japoneses como a Sony nos anos 2000.

Han Jong-Hee, co-CEO da Samsung, em evento da empresa
Han Jong-Hee deixa esposa e três filhos, além de um impacto duradouro na indústria de tecnologia |Foto: Reprodução/Redes Sociais/NigeriaStories

Desde 2022, Han ocupava o cargo de co-CEO da Samsung, sendo responsável pelas divisões de eletrônicos de consumo e dispositivos móveis. Sob sua liderança, a empresa expandiu sua participação global nesses mercados e continuou sua trajetória de inovação tecnológica. Ele também esteve à frente da implementação de tecnologias de ponta, como inteligência artificial e telas OLED, garantindo a competitividade da Samsung em um mercado cada vez mais dinâmico.

Em um comunicado interno, a Samsung destacou que Han “dedicou mais de 37 anos de sua vida para liderar os negócios de TV da Samsung e transformá-los em uma referência global”. Seu legado inclui não apenas avanços tecnológicos, mas também estratégias bem-sucedidas de marketing e inovação em produtos. Além disso, Han foi um defensor da sustentabilidade na produção de eletrônicos, promovendo iniciativas voltadas para a redução do impacto ambiental dos produtos da Samsung.

Trajetória e contribuições

Han ingressou na companhia em 1988, após obter seu diploma em engenharia elétrica pela Universidade Inha. Durante quase quatro décadas na empresa, ele foi peça-chave na consolidação da marca como líder global no setor de televisores. Sua atuação foi fundamental no desenvolvimento e popularização das TVs LED, ajudando a superar concorrentes japoneses como a Sony nos anos 2000.

Desde 2022, Han ocupava o cargo de co-CEO, sendo responsável pelas divisões de eletrônicos de consumo e dispositivos móveis. Sob sua liderança, a empresa expandiu sua participação global nesses mercados e continuou sua trajetória de inovação tecnológica. Ele também esteve à frente da implementação de tecnologias de ponta, como inteligência artificial e telas OLED, garantindo a competitividade da companhia em um mercado cada vez mais dinâmico.

Impacto e desafios para a empresa

A morte repentina de Han Jong-Hee representa um desafio para a organização, especialmente em um momento de transição e competição acirrada no mercado global de tecnologia. A empresa enfrenta dificuldades no setor de semicondutores, onde tem ficado atrás da Taiwan Semiconductor Manufacturing Company (TSMC) na produção de chips avançados e na captação de grandes clientes.

Durante a recente reunião anual de acionistas, Han reconheceu os desafios do setor e alertou para um cenário incerto em 2025. Ele também ressaltou que a companhia estava determinada a buscar fusões e aquisições estratégicas para impulsionar seu crescimento. Sua ausência pode impactar essas iniciativas e trazer mudanças na condução da organização.

As ações registraram uma leve queda de 0,5% na bolsa de valores da Coreia do Sul após o anúncio de sua morte, refletindo a preocupação dos investidores com o futuro da empresa sem um de seus principais líderes. Analistas de mercado indicam que a ausência de Han pode influenciar a tomada de decisões estratégicas na divisão de eletrônicos de consumo, especialmente em relação ao desenvolvimento de novas tecnologias e ao posicionamento da marca frente a concorrentes como Apple e Xiaomi.

A organização também enfrenta desafios internos, incluindo a reestruturação de suas fábricas e centros de pesquisa para aumentar a eficiência na produção e reduzir custos. Há um investimento contínuo em inteligência artificial, conectividade 5G e dispositivos dobráveis, setores nos quais Han teve papel ativo na implementação de novas diretrizes.

O futuro da liderança

Atualmente, Jun Young-Hyun, que assumiu como co-CEO, lidera a divisão de semicondutores. Com a morte de Han, ele passa a ser o único CEO da empresa, pelo menos temporariamente. Ainda não foi anunciado um substituto para Han, mas há expectativa de que a companhia mantenha sua estrutura tradicional de co-CEO, dividindo a supervisão entre diferentes áreas do negócio.

A Samsung Electronics é a principal unidade do Grupo Samsung, um dos maiores conglomerados empresariais da Ásia e peça central da economia sul-coreana. O falecimento de Han pode impactar a estratégia da empresa, especialmente no segmento de televisores e dispositivos móveis, onde sua liderança foi determinante. Além disso, sua ausência levanta questões sobre a continuidade de algumas iniciativas voltadas para inovação e sustentabilidade, dois pilares importantes para a organização nos últimos anos.

Kim Dae-Jong, professor de administração na Universidade Sejong, afirmou à agência AFP que “a morte de Han pode ser um golpe na estratégia para manter a posição dominante no mercado de TVs e eletrônicos de consumo”. No entanto, ele acredita que a empresa tem capacidade para se reestruturar e continuar sua trajetória de crescimento. A nomeação de um novo líder para ocupar a posição de Han será crucial para definir os próximos passos em um cenário de competição global acirrada.

Legado de Han Jong-Hee

Além de suas contribuições para o setor, Han Jong-Hee deixa um legado de inovação e crescimento na indústria de tecnologia. Sua visão estratégica ajudou a consolidar a marca como referência global em televisores, smartphones e dispositivos móveis.

Ele deixa esposa e três filhos, além de um impacto duradouro na indústria de tecnologia. Seu falecimento representa não apenas uma perda para a empresa, mas também para o setor como um todo, que perde um dos líderes mais influentes da última década.

Nos próximos meses, a organização deverá anunciar seus planos para preencher a lacuna deixada por Han e definir sua estratégia para os desafios futuros. Enquanto isso, o setor tecnológico acompanha de perto os desdobramentos dessa transição na liderança da gigante sul-coreana. A trajetória de Han serve como um exemplo de liderança e visão estratégica, que continuará influenciando a empresa e a indústria tecnológica pelos próximos anos.

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